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Relógio sem Tempo

Carina João Oliveira, CEO da Insignare por Carina João Oliveira, CEO da Insignare
Outubro 20, 2023
em Opinião
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Sou fascinada pelo conceito do tempo. Tudo o que o envolve. Materializamos o conceito de tempo, sobretudo sobre os seus efeitos. É do plano material. Recordo-me do tempo em criança passar lento, muito lento…e aquilo que fazemos sem tempo ao passar do tempo. Eu sei, uma espiral de considerações. Mas vou mesmo falar do tempo.

À hora e dia em que escrevo esta crónica, o calor ainda não nos deixou. Tenho a sensação de estarmos a viver o dia 157 de Verão. Entrei no supermercado há dias e vi castanhas. Verbalizei a rejeição à ideia: credo senhores, castanhas com este calor… Mas as castanhas estão certas. O Outono é que tarda. Tarda o cair da folha, tarda o fresco pela manhã, tardam os aguaceiros, e tarda tudo o resto para lá da meteorologia do tempo.

Há melgas, moscas e mosquitos ainda a reproduzir na tónica deste bafo. Não é preciso muito para percebermos que a natureza está diferente.

Podemos negar ou relativizar, mas qualquer estudo alongado no tempo nos tem dito a mesma coisa, seja nos calores extremos ou nos frios extremos, fruto do mesmo desequilíbrio deste relógio natural que conhecíamos.

Os activistas do clima pelos vistos não activam muito mais do que as reacções contra eles mesmos, por ineficácia de protestos mais ou menos palonços. E com isso colocam em causa uma das questões mais sérias ao nosso tempo, mas sobretudo, ao nosso tempo futuro.

Os extremos do clima curiosamente têm trazido à tona os extremos humanos. Sociedades e nações crispadas, reativas, muito pouca tolerância e moderação. O relógio não está igual para todos. O tudo ou nada imediato. Ataques, guerras e purgas.

Memórias sem fronteiras, memórias de tempos lá atrás que julgávamos ultrapassadas no tempo, memórias de tempos de outros impérios, memórias e tempos que afinal voltam ao relógio de hoje. A moralidade do mundo parece que não cresceu. Um mundo a 2 velocidades, ou 3 ou 4, entre relógios analógicos e outros digitais, mas os relógios de sol marcados na pedra ainda conduzem tribos de humanidade a que chamamos países.

Entre democracias, ditaduras, teocracias e sociedades terroristas e medievais, o mundo acertou as agulhas do relógio no mesmo ponto de confronto de poder humano e tecnológico, e não parece que daqui vá sair nenhuma forma de progresso.

A nossa fragilidade é tremenda, mas mais ainda a natureza que nos alberga, e parecemos confrontados com a destruição acelerada de ambos.

Que fácil parece, se tivéssemos todos o mesmo relógio do tempo, da mente e do espírito. As castanhas estão certas e o relógio do mundo parece avariado.

Espero que no dia em que esta crónica seja publicada, chova e faça frio, na melhor das hipóteses diria até, que à noite se podiam assar umas castanhas à lareira… 

Etiquetas: activistasalterações climáticascalorCarina João OliveiracastanhasclimademocraciasfrioguerrasLeiriaopiniãoOurémoutonopazprotestosregião de Leiriatecnocraciasterrorismo
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