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Home Opinião

Reprodução autorizada

Paulo Henrique por Paulo Henrique
Outubro 13, 2017
em Opinião
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O primeiro caso constatado que tive desta dita apropriação teve lugar durante uma viagem à Costa do Marfim, onde a Basílica de Nossa Senhora da Paz de Yamoussoukro, à semelhança da catedral de São Pedro em Roma, fez espelho. Esta apropriação cultural está hoje em voga na China, existindo anteriormente outros exemplos como em Las Vegas a cópia da Torre Eiffel.

Hoje outros parques temáticos apropriam-se de símbolos e estilos arquitetónicos e recriam-os noutros contextos. Em Nova Iorque a Catedral de São João, o Divino, que não sendo uma cópia de outra catedral é cópia de um estilo, o neogótico, que procura reavivar as formas góticas medievais, em contraste com os estilos clássicos dominantes.

No início dos anos 2000, a China começou a construir imitações das cidades ocidentais. É possível visitar réplicas de cidades inglesas, suíças e californianas sem sair do país – e se forem a Tianducheng podem encontrar-se em Paris.

Tianducheng foi originalmente concebida como um destino para os turistas chineses (possui a sua própria Torre Eiffel e os Campos Elísios), mas devido ao seu tamanho, localização e planeamento precário, a cidade abriga apenas uma fração da população para a qual foi construída. Podem ver na internet o vídeo de Jamie xx Gosh dirigido por Romain Gavras, onde a apropriação cultural e social joga com a simbologia e respetivos ícones das duas cidades.

 [LER_MAIS] As variações deste pressuposto de réplica, cópia ou semelhança encontra-se bastante no domínio religioso: igrejas, basílicas, catedrais, templos, sinagogas,… nos seus estilos e períodos correspondentes. Nesses moldes podemos também falar da arquitetura colonial que importa as correntes estilísticas e as faz reaparecer de forma adaptada às circunstâncias de uma época.

Um dos exemplos brilhantes é a semelhança entre a Catedral de Salvador no Brasil e a Sé Nova de Coimbra. Em Portugal encontramos eco entre a Basílica da Estrela, Lisboa e o Convento de Mafra. Aproveito aqui para fazer um aparte: recordo-me de ver postais com a imagem do Convento de Mafra, a dizer «Basílica da Estrela» no verso do postal.

De fato colam uma com a outra pelo seu estilo e aparência estrutural. No «Portugal dos Pequenitos» e não dos «Pequeninos», parque temático situado em Coimbra, podemos encontrar aspetos da cultura e do património português de norte a sul, do arquipélago dos Açores, da Madeira e das ex-colónias.

Uma das características do parque é a reprodução em miniatura de casas regionais, bem como alguns monumentos simbólicos do país onde se cruza o lúdico, o cultural e o turístico. O conceito e arquitetura do parque estava ligado a aspetos nacionalistas, afirmando assim uma identidade Nacional no período do Estado Novo.

Curioso verificar que a China hoje joga esse papel, com uma forte economia fruto da contrafação de produtos na área da tecnologia (a cópia não autorizada por leis) a serem reproduzidos, a China faz à grande e à francesa.

*Coreógrafo
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: opiniãopaulo henrique
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