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Reservem-se os recursos!

Nuno Reis, professor e investigador por Nuno Reis, professor e investigador
Setembro 7, 2017
em Opinião
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Reservem-se os recursos!
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Foi notícia por estes dias que um investimento numa exploração de lítio em Portugal estaria em perigo. Mas, porque é isto relevante? O lítio, entre outras utilizações, é fundamental para o fabrico das baterias atuais (para equipamento eletrónico, telemóveis, automóveis, etc.) e tem registado uma apreciável valorização: nos últimos cinco anos, o seu preço duplicou.

Portugal terá as maiores reservas da Europa, o que torna diversas explorações bastante atrativas para empresas multinacionais. Contudo, será que o investimento em causa é relevante para o país?

As notícias apontam para um investimento por parte de uma empresa australiana (Novo Lítio, antiga Dakota Minerals) de 185 a 370 milhões de euros numa fábrica de processamento de lítio a construir até 2019. Apesar de uma “ligeira” margem de erro (100%), parece um valor importante, sobretudo para uma região como o interior do país – mina de Cepeda, em Montalegre.

No entanto, é difícil acreditar que a empresa possa assegurar um investimento desse montante, já que a capitalização bolsista (o valor da empresa) não ultrapassa os 15 milhões de euros… Parece estarmos perante mais um caso de uma empresa de reputação e recursos financeiros duvidosos que tentam especular com licenças de exploração de recursos naturais em Portugal.

Não é, de todo, caso virgem. Veja-se o que aconteceu com as licenças de prospeção de petróleo, atribuídas em vésperas de eleições a empresas sem experiência nem capacidade financeira. No entanto, a previsível incapacidade de colocar em funcionamento a exploração destes recursos naturais é uma ótima notícia para o país!

 [LER_MAIS] A exploração de recursos naturais, como minérios ou petróleo, é finita e volátil, dependendo da procura dos mercados. Tem elevados custos ambientais em destruição da fauna, flora, lençóis freáticos e contaminação do ar, com prejuízo para a saúde das populações nas zonas afetadas e pagas por todo o país (as chamadas externalidades negativas).

Também as compensações monetárias recebidas pelo Estado – em licenças e impostos – tem um valor negligenciável no Orçamento de Estado. O desenvolvimento do país necessita de assentar em fatores de competitividade de longo prazo, e que não comprometam gerações futuras!

*Professor e Investigador/nuno.m.reis@ipleiria.pt
*Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: Nuno Reis
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