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Home Opinião

“Resistir é vencer” – Obrigada Jesus

Helena Veludo, arquitecta por Helena Veludo, arquitecta
Novembro 28, 2019
em Opinião
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A cantiga é uma arma /E eu não sabia/Tudo depende da
bala/E da pontaria/Tudo depende da raiva/E da alegria/A
cantiga é uma arma de pontaria

Há quem cante por interesse/Há quem cante por
cantar/Há quem faça profissão/De combater a cantar/E
há quem cante de pantufas /P’ra não perder o lugar

O faduncho choradinho/De tabernas e salões/Semeia só
desalento/Misticismo e ilusões/Canto mole em letra
dura/Nunca fez revoluções (…)
Letra e música de Jose Mário Branco

25 de novembro 1975, lembro bem. Estive dentro e com muitos que lutaram pelo Portugal de hoje. Com quem estive e estou nunca foi do lado da direita radical e sim com muitos do centro e de muitas esquerdas.

Foi lançado a 25 de novembro 2019 uma obra que pretende “fazer renascer a cultura de direita para reforçar as garantias do regime democrático” e que afirma, diz um dos autores, que “as direitas fazem o 25 de novembro para recentrar o 25 de abril”. Como disse?

O 25 de novembro é uma data que pertence a todos nós!

Assisto nos últimos anos à ascensão de Trump’s, Boris’s, Bolsonaro’s, Ánez… e não poderei esquecer, das “nossas” Zita’s, com declarado apoio da direita e em particular da mais radical, CHEG…Iniciat… (num País de nomenclaturas, chega).

“Há quem cante de pantufas para não perder o lugar”.

Assisto a um País preocupado com as saias do rapaz (reconheço que a cor verde das meias não é o que fica melhor), com as cadeiras que outro rapaz tem de fazer deslocar para ocupar o seu lugar, com o incómodo da oralidade da rapariga e não com o seu excesso de protagonismo individual…

Assisto ainda ao inaceitável ataque a uma equipa de futebol porque não responde aos sonhos do presidente do clube, sem que seus adeptos levantassem um dedo para a apoiar.

Muitos dos que, provavelmente, neste dia de combate à violência, legitimam as 17.mil queixas por violência doméstica, a morte de 24 mulheres, seis homens e uma criança, só em 2019.

E eis que assisto por via de “Libertadores” à ascensão de Jesus a Deus do maior país de língua portuguesa e que ainda assim, depois de tudo o que lhe fizeram, se embrulha na bandeira portuguesa. A festa, a purga, a comunhão entre gentes, foi feita em português.

Em português recriado, cantado, dançado por todos, inclusive por aqueles que calçaram pantufas.

“A língua é a minha pátria”, disse o poeta. Obrigada Jesus.

Ainda assimilo como se constrói a coisa. Bem sei que a rua direita é torta, que se escreve direito por linhas tortas, mas como reconhecer o que é pelo que parece ser?

Aproxima-se o aniversário e comemoração do nascimento de Jesus. Tive sempre a ideia que esta comemoração era o culminar do tempo iniciado com o equinócio de Outono, um tempo de renovação, e que esta comemoração depois das trevas que as longas noites nos trouxeram se inicia com o solstício de Inverno e nos impele para junto daqueles que amamos.

“É dia de pensar nos outros – coitadinhos- nos que padecem, de lhes darmos coragem para poderem aceitar a sua miséria”.

Como reconhecer o que é pelo que parece ser?

Etiquetas: helena veludoopinião
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