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O abate de animais foi retomado no Matadouro de Leiria, propriedade da Mapicentro, na sequência de uma nova vistoria efectuada no final da semana passada por técnicos da Direcção- Geral de Agricultura e Veterinária (DGAV).
A informação avançada ao JORNAL DE LEIRIA por Rosário Coelho, administradora da empresa – que continua a não querer prestar declarações sobre o assunto -, é confirmada pela DGAV. Em resposta a um pedido de esclarecimentos, este organismo adianta que, no passado dia 13 , houve uma nova inspecção, tendo “a suspensão da actividade da sala de abates sido levantada no mesmo dia”.
A DGAV frisa, contudo, que esse funcionamento decorre com “acompanhamento permanente de uma equipa de inspectores sanitários”. Ao JORNAL DE LEIRIA, a DGAV adianta ainda que “estão a ser implementadas” as recomendações por si determinadas, “no âmbito das boas práticas aplicáveis ao sector”.
Os abates no matadouro foram suspensos a 25 de Maio por “inconformidades várias”, como o “não cumprimento de boas práticas de higiene e da higiene no abate, com consequente contaminação directa e indirecta de géneros alimentícios”.
A actividade ainda foi retomada, em “regime experimental”, a 25 de Junho, voltando a ser suspensa a 2 de Julho, dia em que, segundo informações da DGAV, um, elemento do Corpo de Inspecção Sanitária foi agredido no local.
Além do incumprimento das “boas práticas de higiene”, as sucessivas vistorias detectaram “deficiências estruturais” que, segundo a DGAV, impediam “a manutenção e limpeza e/ou desinfecção adequadas” e potenciavam “a contaminação dos géneros alimentícios”. Situações que estarão ultrapassadas.
