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Home Opinião

Saloiada ou whatever

Patrícia Ervilha, socióloga por Patrícia Ervilha, socióloga
Fevereiro 11, 2016
em Opinião
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Dedico grande parte da minha vida profissional a tentar perceber o que é que está a dar no momento, quais os caminhos e as tendências, para que eu mesma as possa seguir. Não tenho dúvidas que desenhar projetos com alguma probabilidade de aprovação é ir de encontro a jargões.

Não sendo consultora de moda mas sim de projetos, ainda estranho a nossa dependência de estrangeirismos e, com frequência, considero-a totalmente descabida ou até aparvalhada.

Hoje, realizar um projeto, escrevê-lo, desenhá-lo, é um exercício de colagem de palavras como governance, empowerment ou marketing. Escrever um projeto em português não é cool enough e garantidamente não será aprovado. Não tenho nada contra o uso do inglês. Ponto. O que é absurdo, é quando já não sabemos escrever ou falar em português porque não fazemos a mínima ideia do que é um pitch mas sabemos que fazer um é espetacular. Mais, há pessoas altamente espacializadas que sobrevivem à custa desta linguagem hermética e misteriosa. São uma espécie de speakers dotados de tais skills que conseguem, numa frase de dez palavras, utilizar cinco keywords.

Esta moda ou este trend tomou de tal forma conta do país, que chega ao ponto de “god! … como é que se diz em português?”. A verdade é que metade do país não sabe como é que se diz hashtag em português porque não faz a menor ideia do isso é. Nem tem que fazer. Porque se em vez de hashtag eu disser palavra chave precedida de cardinal torna-se compreensível e não é suposto.

E assim vamos todos parecendo dotados de uma superioridade qualquer em função do número de palavas inglesas que usamos na nossa argumentação. Eu cá acho isso um bocado saloio. Mas estou a esforçar-me para aderir. Talvez de forma um pouco forçada.

*socióloga

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