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Home Opinião

Se querem ajuda, que a peçam

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Novembro 16, 2024
em Opinião
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Vivemos tempos em que líderes sem noção que esticaram demais a corda da inacção e injustiça serão decapitados por coisas que não disseram, como mandarem comer brioches (“se precisam de ajuda que a peçam”). Em que populações enraivecidas serão a testa de ferro de uma revolução que mudará tudo para que tudo fique na mesma, e em que, no fim, poucos sobreviverão.

A mim dá-me vontade de rir, porque já não consigo chorar. A tristeza em ver a quantidade de gente que não quis saber das aulas de História é tão grande, que dá a volta e torna-se em tragicomédia. Como não rir tristemente da ironia que é ver aqueles que se irritaram com os activistas climáticos, “radicais desocupados”, serem os primeiros a ter as reacções mais enraivecidas face às catástrofes que vão agora assolando o seu mundo?

Tudo se tem vindo a desenrolar como previsto pela ciência, e nem assim acordamos. Só quando a desgraça nos arromba a porta. E aí, a reacção já pouco importa. Era esta desgraça inescapável que se queria parar, quando se parava o trânsito numa manhã de trabalho. E mesmo sabendo que muito provavelmente iam ser violentados pelas pessoas que queriam avisar, os “radicais” tiveram a esperança e a generosidade de tentar, ainda assim.

Eles sabiam o que agora todos sabemos: a lama estorvou muitas mais vidas e é muito mais radical. Não… não dá vontade de rir. Dizê-lo é uma provocação hiperbólica, porque, honestamente, não sei mais que recursos estilísticos e argumentativos usar. Ouvi algures que, segundo um estudo feito pelo Banco Europeu de Investimento, 99% dos portugueses concorda com medidas contra as alterações climáticas (ri de novo).

O que serão essas medidas é pouco claro, pouco discutido ou escrutinado, e não é por acaso. A tarefa de as implementar é, agora, hercúlea e nenhum Governo quer fazê-lo – porque será difícil de compreender e aceitar – serão medidas impopulares e usadas como arma de arremesso político.

Capacitemo-nos disto, se queremos sobreviver: está na hora de nos informarmos a sério, e de nos prepararmos colectivamente para os enormes desafios que se avizinham – com justiça, coragem e responsabilidade.

Etiquetas: alterações climáticasambientecatástrofesindignaçãoLeiriaMariana Violanteopiniãoprevençãoprotecçãoregião de Leiria
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