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As engenharias associadas às indústrias são uma das áreas onde faltam profissionais qualificados suficientes para responder às necessidades das empresas, segundo um estudo da consultora Hays divulgado na segunda-feira. A indústria de moldes sente este problema, não apenas no que se refere a este perfil profissional, mas sobretudo no que toca aos técnicos qualificados. Num mercado com mais procura do que oferta, ganha quem tem mais capacidade para atrair recursos.
“O problema dos moldes é a falta de recursos humanos. É o nosso calcanhar de Aquiles. Neste sector o desemprego é zero”, disse Duarte Champalimaud em entrevista recente ao JORNAL DE LEIRIA. O CEO da GLN, na Maceira, adiantava que no grupo “há sempre quatro ou cinco colocações abertas, mas não tem sido fácil contratar”, dificuldade que não se restringe às áreas técnicas. “O sector está a viver uma boa fase, todas as empresas querem crescer, mas os talentos são escassos. E há empresas que estão a dar um tiro no pé, porque estão a inflacionar o mercado, o que levará a que haja pão para hoje e fome para amanhã. Estão dispostas a pagar qualquer preço para ir buscar pessoas a outras empresas. Já nos roubaram talentos, mas não quero entrar nessa guerra”.
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