PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Sem título

Carlos Martins por Carlos Martins
Maio 12, 2016
em Opinião
0
Sem título
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O que me parece é que o movimento punk estrangula-se acontecendo. Morre no exacto momento em que nasce, devido às suas características desenraizadas e opositoras à criação do objecto artístico como afirmação, o movimento punk é uma espécie de fé doutrinal que ao materializar-se, deixa de o ser.

Por outro lado, qualquer movimento com intenções de o ser escapa à espontaneidade do dito criador, castrando-o e limitando-o no tempo, no espaço e no enredo económico onde está inserido. Sendo que a arte pressupõe intenção, não é difícil arredar qualquer tique experimental enrolado em quimeras aleatórias, apesar de serem talvez as mais sinceras pelo pouco contacto conspurcador do dedo humano, que tenta sempre controlar a acção e o resultado, mesmo quando tenta não o fazer.

Resta-nos reflectir sobre a inspiração como um fenómeno ritualista em que o dito criador não o é afinal, para ser apenas um meio onde uma mensagem considerada superior, dada a inclinação para associar o imaterial organizado a um ser paternal e sábio, é ditada como prenúncio ou evidência pouco passível de ser questionada.

Na senda de descobrir a morte nas imediações da vida, cai-se frequentemente na calha de fabricar certezas mais ou menos espumosas ainda que aparentemente sejam feitas de pilares inteiros que normalmente são sustentados pela indústria que os vai validando também espumosamente, mas como a espuma é muita, parece opaca.

O movimento que une o homem a ele mesmo (o vigente) resume-se a expor dedicações já antes expostas por acções práticas, racionais e desorganizadas à lupa de qualquer expressão dita artística, mesmo que involuntariamente, e não deixa de ser uma grande ode ao redundante, ao supérfluo além de evidentemente masturbatório, sempre devidamente organizado para apreço externo, fazendo-nos ver que a comunicação não olha a meios para atingir os seus fins e destitui-se semi voluntariamente de ser o que se supõe que será uma forma artística, para passar a ser um recado provinciano preso à estética seleccionada, quiçá, devido ao receptor que quererá atender.

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo

Previous Post

Infelizmente não basta ser único!

Próxima publicação

Balde de água fria

Próxima publicação
Balde de água fria

Balde de água fria

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.