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Senhor da Pedra, de Óbidos

Moisés Espírito Santo, sociólogo por Moisés Espírito Santo, sociólogo
Abril 28, 2016
em Opinião
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Senhor da Pedra, de Óbidos
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O próximo 3 de Maio é o dia da Santa Cruz ou da Vera Cruz que teve muito impacto, no passado, em Portugal. Alguns concelhos do País ainda o têm como feriado municipal. Na história da liturgia católica, assinala o dia em que Santa Helena, esposa do imperador Constantino, no ano 326, «descobriu a verdadeira cruz» em que Jesus foi crucificado e donde derivam as relíquias do «Santo Lenho» que possuem muitas paróquias. Mas isso é uma adaptação histórica.

O facto é que, esse dia, 3 de Maio, era o dia do luto judaico para comemorar o suicídio colectivo dos resistentes judeus (ano de 70 d. C) na fortaleza de Maçada, aquando da última resistência da Palestina ao império romano. No distrito de Leiria temos o notável santuário do Senhor da Pedra, na periferia de Óbidos, cuja festa é a 3 de Maio, local de antigas romarias e círios.

O edifício é notável, de estilo «donjoanino», mandado construir por D.João V, inaugurado em 1747. O objecto do culto é uma tosca cruz de pedra bruta, mal talhada, com um Jesus esculpido que é uma bizarria, um monstrozinho, do mais tosco que se pode fazer.

Segundo críticos católicos do passado, a obra é de um «primitivismo invulgar», «verdadeiramente estranha e única», «figura desproporcionada com menos extensão nos braços do que a arte requer, e de tão pouco primor no feitio quanto singular na figura (…), mais obrada parece pela curiosidade de algum devoto do que dirigida pela ciência de algum artífice», «por tal forma grotesca e disforme, que corre o perigo de se transformar numa impiedade».

Diríamos que faz lembrar um feto humano esculpido sobre uma pedra bruta. Mas a deformação da imagem de Jesus pode ser um motivo acrescido de devoção, de compaixão: ‘Coitadinho dele!…’. Segundo o sermão inaugural do templo (1747), o santo objecto é anterior ao templo; este foi construído para o albergar. Antes, estava numa capela de madeira entre silvados à beira do que foi um antigo pântano.

E era invocado em favor da chuva. Segundo o mesmo sermão, as «imagens perfeitas da vila» levadas em procissão para implorar chuva, não faziam chover. Só esta tinha essa virtude.

Tudo leva a crer que, de origem pagã, o objecto de culto era uma pedra santa manipulada «em favor da chuva» (como outra, perto de Campo Maior, no Alentejo, que, levada em procissão, é mergulhada no rio e reposta na capela), que foi retalhada em cruz e na qual se esculpiu esse tosco Cristo. O local foi muito frequentado pelas povoações do Oeste. …

* Sociólogo

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