PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Ser festeira em Caldelas

Cláudia Camponez, psicóloga educacional por Cláudia Camponez, psicóloga educacional
Março 8, 2025
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Já escrevi sobre festas de aldeia. Contudo, fi-lo despojada do apego que me faz hoje regressar ao mesmo tema. Durante os últimos meses fui “festeira” da festa de inverno da aldeia de Caldelas, o lugar fundador da minha instrução primária e doutrina cristã. O passado por lá vivido ditou agora a minha participação nesta celebração, uma vez ser organizada pelos “jovens com 45 anos”.

Ao longo destes meses, fui dando conta que várias das tradições e dinâmicas preparatórias do evento eram alheias a muitas pessoas que conheço. Memórias que carrego desde criança e que fazem parte de um espólio coletivo eram na verdade incomuns, desde a terminologia utilizada (o pegar da bandeira, o ser festeira), às ações inerentes à angariação de fundos para tornar a festa uma realidade (almoços de domingo, torneios de sueca, leilões, peditórios, venda de rifas).

Percebi também que há a ideia generalizada (e errada) de que “o dinheiro vai para o padre” e que a intenção dos festeiros (os organizadores) nem sempre é entendida como aquilo que na verdade é: fazer uma festa para todos, garantindo assim a constante renovação de um legado que faz parte da identidade de um lugar. Se dá trabalho? Dá de facto e horas de sono a menos, mas vale a pena! Para mim, que voltei a encontrar colegas de carteira e a reviver sensações perdidas no tempo foi compensador!

É de facto extraordinário que pequenos instantes, como o barulho do salão, os pregões dos vendedores em cada leilão, o desenrolar das rifas na quermesse, os andores de bolos e chouriças, os foguetes, as caras de antes envelhecidas agora, os linguajares típicos do mé pai e do não tenho vagar, tenham o poder de me devolver tempos antigos!

Num mundo incerto como o que temos, é tão bom saber que há coisas que não mudam e que eu, por exemplo, serei sempre uma das gémeas do Bengala. Nós somos as memórias que temos e muitas das minhas esperavam por um momento como este para me dizer que o que lá vai continua lá. Todo o tempo perdido foi ganho! 

Texto escrito segundo as regras do novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: bandeiracaldelasCláudia CamponezfestasfesteirainstruçãoLeiriamemóriasopiniãopeditórioregião de Leiriasalãotradições
Previous Post

A Escola que Salta Muros – Quem conta o quê? em exposição no Posto de Turismo de Leiria

Próxima publicação

Auriol Dongmo apurada para final do peso nos Europeus de pista coberta

Próxima publicação
Auriol Dongmo apurada para final do peso nos Europeus de pista coberta

Auriol Dongmo apurada para final do peso nos Europeus de pista coberta

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.