PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Sérgio Ribeiro: Uma vida de luta por ideias

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Setembro 24, 2016
em Sociedade
0
Sérgio Ribeiro: Uma vida de luta por ideias
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

A vida de Sérgio Ribeiro – ou episódios dela – já deu alguns livros. Ou não fosse a escrita uma das coisas que mais gosta de fazer e a sua vida tão intensa e preenchida. São 80 anos de dedicação aos ideais em que a acredita e a servir a política “além das próprias forças”.

Militante do PCP, foi preso duas vezes pela PIDE e esteve encarcerado no Aljube e em Caxias. No pós-25 de Abril, trabalhou como técnico das Nações Unidas em África, foi professor universitário, eurodeputado e deputado na Assembleia da República. Por 16 vezes, concorreu às eleições autárquicas em Ourém.

Para perceber o percurso de Sérgio Ribeiro é preciso recuar até à sua infância e juventude, passadas em Lisboa, onde o pai, natural do Zambujal, uma pequena aldeia dos arredores de Ourém, se fixou.

“Cresci num ambiente de não aceitação do regime fascista e de defesa da democracia e da liberdade. O meu pai tinha apenas a 4.ª classe. Não tinha hábitos de cultura, a não ser o de ir ao teatro, que me pegou. Mas, sem saber como nem porquê, era anti-clerical, republicano e anti-fascista”, conta Sérgio Ribeiro, realçando ainda a influência de alguns amigos do pai, como Artur de Oliveira Santos, administrador de Ourém aquando das designadas aparições de Fátima.

Com naturalidade, foi tomando consciência de que “não gostava” do que via à sua volta e da vontade de “querer mudar as coisas”. Começou a ir às comemorações do 5 de Outubro no cemitério do Alto de São João, em Lisboa. Vieram as primeiras fugas à GNR que, nesses encontros, “carregava” nos estudantes.

Esta sua actividade de luta contra o regime intensificou-se com a entrada na Faculdade de Economia e a colaboração com a Associação de Estudantes (AE). “O meu pai passou-me também o gosto pelo associativismo. Esteve ligado a várias colectividades. Fundou a Casa de Ourém em Lisboa, da qual fui sócio fundador, e organizou a primeira excursão de oureenses a viver em Lisboa à sua terra natal.”

Durante os tempos de faculdade, Sérgio Ribeiro colaborava em várias secções da AE, nomeadamente, na organização de actividades desportivas que serviam também como oposição ao regime. É disso exemplo a tentativa da Mocidade Portuguesa de “arrancar as AE do associativismo estudantil, passando a organizar campeonatos de futebol, onde oferecia tudo: estádio nacional, botas com pitões e equipamento do melhor”.

Em resposta a esse “aliciamento” surgiram os TIAS – Torneios Intra- -Associações, disputados “em campos pelados e com botas travessas”. “A participação no TIAS era uma recusa ao regime”, conta Sérgio Ribeiro, que, em 1957, se sagrou campeão universitário de futebol.

O dia em que a morte saiu à rua

A adesão ao PCP acontece, “de forma natural”, em 1958, no mesmo ano em que termina o curso, passando a integrar a célula de economistas do partido. Desses tempos, são muitas as histórias e os episódios, mas há um que o marcaria para sempre: o assassinato do camarada José Dias Coelho, que Zeca Afonso imortalizou na música A morte saiu à rua.

Nesse dia, Sérgio Ribeiro ficou de ir buscar aquele funcionário do partido para uma reunião. Mas, à hora e no local combinado, ele não apareceu. Tinha sido interceptado e morto pela PIDE. Só dias depois souberam da morte através de uma notícia do jornal. “O episódio marcou-me toda a vida”. De tal forma, que, há dez anos, quando saiu da anestesia, “após a operação a um cancrozito”, a primeira coisa de que falou foi desse dia.

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.

Etiquetas: OurémPCPpreso políticoSérgio Ribeiro
Previous Post

PSP reforça visibilidade nas zonas de maior fluxo de pessoas nas próximas 24 horas

Próxima publicação

Cláudia Rocha: “A dançar quizomba aprendes uma lição controversa para o feminismo ocidental: o que conta é o homem”

Próxima publicação
Cláudia Rocha:  “A dançar quizomba aprendes uma lição controversa para o feminismo ocidental: o que conta é o homem”

Cláudia Rocha: "A dançar quizomba aprendes uma lição controversa para o feminismo ocidental: o que conta é o homem"

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.