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Home Viver

Silence 4. Um fenómeno que continua a esgotar salas, 30 anos depois

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Junho 12, 2025
em Viver
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Silence 4. Um fenómeno que continua a esgotar salas, 30 anos depois
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O maior caso de popularidade na música produzido por Leiria, e um dos maiores de sempre, em Portugal, comprovadamente, continua a enfeitiçar. Depois de cinco concertos em 2014, os Silence 4 regressam para celebrar 30 anos e já são 11 as datas anunciadas para o reencontro com o público.

O primeiro concerto após um hiato de 11 anos, há vários meses com lotação esgotada, acontece esta quinta-feira, 12 de Junho, no Teatro José Lúcio da Silva (700 lugares), onde David Fonseca, Sofia Lisboa, Rui Costa e Tozé Pedrosa voltam a palco já amanhã e no sábado, acompanhados por Paulo Pereira, o quinto elemento do grupo desde a primeira fase na década de 90. Também já não há ingressos.

Depois, até ao final do ano e igualmente com grande procura de bilhetes, existem espectáculos marcados em Lisboa, Porto, Ribeira Grande (Açores) e Faro.

Quantos capítulos tem esta história, logo se verá, mas, como se percebe na entrevista que o JORNAL DE LEIRIA publica esta semana, é provável que 2025 não represente um ponto final na aventura do colectivo formado em 1995, que começou por ensaiar discretamente na casa da Reixida, em instalações do grupo Movicortes, que hoje abrigam o espaço cultural Serra.

Os números, isolados, dificilmente exibem o carisma de uma banda com canções sinceras, intensas e “orelhudas”, que marcou uma geração e logo se destacou pela capacidade de se relacionar musicalmente com os fãs. Mas ajudam a explicar a dimensão do fenómeno. Silence Becomes It foi o álbum de estreia mais vendido de sempre em Portugal: 240.000 unidades, o equivalente a seis discos de platina. Somadas as vendas de Only Pain Is Real, os Silence 4 venderam mais de 300 mil cópias nas duas edições, um feito realmente inesperado.

Desmaios e ameaças

Tempos loucos, antes de a pirataria (primeiro) e o streaming (depois) revolucionarem a indústria da música. Num texto publicado pelo JORNAL DE LEIRIA em 2018, a propósito dos 20 anos de Silence Becomes It, a vocalista Sofia Lisboa recorda o impacto do tema “Sex Freak”: “Lembro-me de recebermos uma carta, a dizer que éramos discípulos do diabo, porque aquela faixa escondida era no fundo um chamamento ao demónio”.

No artigo, Paulo Mouta Pereira fala do dia nos Açores em que só uma escolta policial lhes permitiu sair do palco – e acrescenta outro momento insólito, quando o público de um festival deixou o recinto do concerto praticamente vazio durante a actuação de outra banda para ir ver a chegada da carrinha dos Silence 4 aos bastidores.

Já este ano, numa entrevista ao Jornal de Notícias, Sofia Lisboa admite que foi várias vezes ameaçada de morte por raparigas que achavam que era namorada de David Fonseca, voz, guitarra e principal rosto do colectivo, e que, no meio da histeria, lhe chegaram a arrancar cabelos.

Pressão e beatlemania

Só em 1998, segundo David Fonseca, na conversa com o Jornal de Notícias, os Silence 4 deram 90 a 100 concertos. O baixista Rui Costa e o baterista Tozé Pedrosa reconhecem, na entrevista ao JORNAL DE LEIRIA, a pressão provocada pelas apresentações ao vivo, por vezes com cinco ou seis espectáculos na mesma semana.

Era um ambiente “meio beatlemania”, com “meninas aos gritos”, comenta Filipe Rocha, baterista dos Phase, de Leiria, que bastantes vezes viajaram com os Silence 4 e tocaram no mesmo palco. “Foram a primeira banda [portuguesa] a cantar em inglês a ter sucesso efectivo em Portugal”. O que fazia a diferença? “Era mesmo o talento deles. Reconhecia-se de imediato”.

A procura por bilhetes para a digressão que esta quinta-feira se inicia mostra que o carinho do público pelos Silence 4 continua vivo. José Pires, director do Teatro José Lúcio da Silva, nota que os ingressos esgotaram nas primeiras horas após serem colocados à venda. E confirma que nos últimos anos nenhum outro artista de música ou banda vendeu três noites seguidas na sala de espectáculos: “Não tenho memória”.

Ascensão meteórica

Os Silence 4 deram o primeiro concerto na casa da Reixida e o segundo no Orfeão Velho, no centro histórico de Leiria. Já depois de gravarem a primeira maquete, a cassete amarela, que já tinha, por exemplo, o tema “Borrow”, no castelo de Leiria, ideia do baixista Rui Costa, ganharam o festival Termómetro Unplugged, em 1996, no Porto. Em 1997, o vento começou verdadeiramente a soprar a favor deles, graças à participação no disco Sons de Todas as Cores, com a versão para “A Little Respect” , dos Erasure, que a Antena 3 adopta como single da colectânea.

As editoras desconfiaram da proposta: canções pop de raiz acústica cantadas em inglês. E tentaram convencer a banda de Leiria a cantar em português, o que os Silence 4 recusaram. O responsável máximo da Polygram (hoje Universal) em Portugal deu luz verde ao contrato depois de os ver ao vivo na discoteca Stressless, no Pedrógão. Mas a própria Polygram disse não, antes de dizer sim. “Apresentei a maquete e bati às portas literalmente de todas as editoras em Portugal. Uma banda que recebeu tantos nãos, depois vender 240 mil discos… Acho que se arrependeram imenso, mas ninguém podia saber, nem eu”, afirmou David Fonseca ao JORNAL DE LEIRIA, em 2018, ao recordar “um fenómeno absurdo” e “gigantesco”.

O primeiro longa duração, Silence Becomes It, de 1998, gravado no Estúdio Kasbah no Porto com Mário Barreiros, inclui os êxitos “A Little Respect”, “Borrow” e “My Friends”, além de duas canções em português, uma delas, “Sextos Sentidos”, com a colaboração de Sérgio Godinho. No ano 2000, surgiu o segundo e último disco de estúdio, Only Pain Is Real, gravado também com Mário Barreiros nos Ridge Farm Studios em Londres, em que se destacava o tema de abertura, “To Give”.

De novo, liberdade

Uma ascensão meteórica, ao ponto de rivalizar com o êxito nos tops de nomes como Rui Veloso ou Paulo Gonzo, e difícil de imaginar, explicava David Fonseca ao JORNAL DE LEIRIA, em 1998. “Nunca me passou pela cabeça. Na melhor das hipóteses, eu queria que a banda fosse ouvida fora de Leiria e que estivesse numa espécie de circuito alternativo”.

Apesar de alguns concertos fora de fronteiras, a globalização da fama nunca se deu. Em 2001, os Silence 4 cessaram actividades e em 2003, já depois de Rui Costa sair do grupo, David Fonseca lançou-se a solo.

A discografia inclui ainda os registos Ao Vivo no Coliseu dos Recreios, que se baseia nos espectáculos em Lisboa em 19 e 20 de Dezembro de 2000, e Songbook Live 2014, extraído das apresentações ao vivo realizadas nesse ano, no primeiro regresso dos Silence 4.

A ensaiar desde Janeiro deste ano na Black Box, em Leiria, os quatro Silence 4 parecem ter recuperado a liberdade da adolescência. “Há tempo para a criatividade, de novo”, resume Tozé Pedrosa.

Etiquetas: ConcertosLeiriaSilence 4
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