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Custou cerca de 820 mil euros e foi anunciado como uma peça importante na gestão do tráfego aquando da visita do Papa a Fátima, em Maio último.
No entanto, três anos depois de adjudicado e após um ano e meio de testes, o Sistema Integrado de Mobilidade da Cova da Iria continua sem funcionar e as entidades envolvidas não arriscam avançar com uma data para que comece a operar.
Em resposta ao pedido de esclarecimentos do JORNAL DE LEIRIA, a Soltráfego – Soluções de Trânsito, Estacionamento e Comunicações-, empresa à qual foi adjudicada a empreitada, limita-se a dizer que se trata de “um processo com o envolvimento de várias entidades e autoridades” – Câmara, GNR e Santuário de Fátima -, “sendo que os trabalhos e subsistemas do âmbito da Soltráfego estão devidamente executados e implementados, estando operacionais os respectivos sistemas e subsistemas”.
Sem resposta ficou a pergunta feita à Soltráfego sobre quando estará o sistema operacional. Também a Câmara de Ourém não se compromete com datas. “O sistema está a recolher dados para histórico, que serão avaliados com a experiência do saber fazer, dos técnicos das três entidades envolvidas, ao que será possível ajustar realidades de gestão autónoma do sistema”, respondeu a autarquia.
Segundo o município de Ourém, “o sistema está completo”, mas encontrase ainda sujeito a “um natural período de testes”, que começou no início de 2016, e “a eventuais adaptações a realidades de contingência que sempre surgem”, pelo que “será administrado em modo autónomo logo que aconselhável”.
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