Praticamente dois meses após a inauguração, o requalificado Skatepark de São Romão, em Leiria, está a atrair a população e os utilizadores reconhecem as melhorias nas condições de segurança do espaço.
Contudo, há aspectos que ainda não cumprem com todos os requisitos dos aficcionados por desportos radicais.
Miriam Reis, de 15 anos, já é presença assídua no Skatepark. Lembra que “raramente” andava de skate em São Romão, mas, com a requalificação, o chão ficou “muito melhor”.
“Já não há coisas no chão que nos façam cair, antes tinha pedras. Acho que está bom para as pessoas que gostam de rampas”, referiu a jovem.
No entanto, Miriam Reis sente a falta de sombra durante o dia e de iluminação à noite.
Já João Gomes, de 14 anos, recorda que, antes, o chão “era de estrada” e as mazelas eram quase certas.
O jovem frisa que, agora, o Skatepark “tem rampas boas para quem vai começar a andar de skate” e, quanto à iluminação, acredita que “alguns projectores bem posicionados de luz branca já eram o suficiente”.
Neste momento, existe um poste de electricidade de luz amarela para toda a estrutura.
O vereador da câmara de Leiria com o pelouro do Desporto considera que a reabilitação do Skatepark é “um caso enorme de sucesso”.
“Tem tido uma utilização massiva, está a ser apropriado por todos”, disse, ao destacar que várias gerações e modalidades desportivas “convivem” no espaço.
Sobre as queixas, Carlos Palheira adiantou que “todo o sistema de iluminação vai ser reabilitado” e, quanto às sombras, “só o tempo é que faz as árvores crescer”.
Orçada em 150 mil euros, a intervenção no Skatepark de São Romão foi executada pela ‘Wasteland Skateparks’.