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Home Opinião

Slow Rock

Fernando Ribeiro, músico por Fernando Ribeiro, músico
Abril 7, 2024
em Opinião
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Parabéns ao Slow J e à sua equipa por terem esgotado duas vezes a Meo Arena. É sinónimo de trabalho, boa música, visão e estratégia. E de penetração a sério na cultura Portuguesa. Coisa que o rock nunca conseguirá, i.e., passar dum nicho populacional, e sair do gueto cultural a que são votados pela maior parte da imprensa, rádio e público, já para não falar dos sucessivos institutos e do seu mais absoluto desprezo pelo estilo, dos vários ministros da Cultura, protagonizado, ultimamente, pelas infelizes declarações do “melómano” Pedro Adão e Silva acerca da música que se faz em Portugal.

Se os miúdos cantarolam Slow J nas escolas, se se ouve Slow J numa barbearia, o mérito é não só do artista, mas também da imprensa e do sistema, que lhe proporcionou ferramentas e exposição que não estão alcance fora da cultura hip-hop. Vi dois filmes ultimamente (Napoleão e Panda do Kung Fu 4) e ambos utilizavam versões da música de Black Sabbath: cultura anglo-saxónica que conquista um mérito que nunca acontecerá num país onde nem os criadores de cinema, séries ou teatro, querem saber do Rock, muito menos do Metal.

O Rock, com todo o respeito, não são os Xutos a tocarem 40 concertos por ano. Isso não representa a vitalidade da cena, a sua inequívoca expansão fora de portas, que passa completamente despercebida.

Se na Escandinávia, as bandas de Metal tem os seus discos nas fonotecas e capas nos museus, sendo galardoadas (na sua categoria) com Grammys locais e prémios de exportação; se na Itália, Polónia ou Finlândia as cadeiras do The Voice já foram viradas por músicos de Heavy Metal; em Portugal a possibilidade de isso acontecer é nula enquanto políticos, gestores, criativos, marketeers, produtores de TV, políticos e agentes culturais continuarem a olhar para o Rock como o primo mal vestido e mal penteado que veio à terrinha, comer o cabrito pascal.

Mais outra conquista das elites, mais outro falhanço do 25 de Abril: o rock em Portugal nunca morreu, mas é, infelizmente, um mal-nascido. 

Etiquetas: alcobaçaanglo saxónicoarenaarteculturaFernando RibeiroLeiriametalmúsicoopiniãoregião de Leiriarockslow jxutos
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