PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Sofia Reboleira já ‘deu’ 58 novas espécies à ciência; Plutão é a última

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Janeiro 20, 2019
em Sociedade
0
Sofia Reboleira já ‘deu’ 58 novas espécies à ciência; Plutão é a última
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Vive exclusivamente em águas subterrâneas, em “total escuridão”, mas respira ar, “motivo pelo qual vem constantemente à superfície para renovar o oxigénio”. É cego, despigmentado e não tem asas.

Falamos de Iberoporus pluto, parte do nome dedicada a Plutão (governante do submundo na mitologia grega), uma nova espécie de escaravelho descoberto por Sofia Reboleira, a “mulher das cavernas” que se dedica a procurar novos seres nos escossistemas subterrâneos. Até o momento, a bióloga, natural de Caldas da Rainha, já contribuiu com 58 novas espécies e seis novos géneros para a ciência.

A descoberta mais recente foi o Iberoporus plutos, o primeiro escaravelho descoberto em Portugal – e o quarto na Europa – que é estigóbio, ou seja, vive apenas em águas subterrâneas. A espécie foi encontrada na Gruta do Soprador do Carvalho, que “é a maior cavidade do sistema espeleológico do Dueça, no concelho de Penela”, explica Sofia Reboleira, que nesta descoberta fez equipa com Ignacio Ribera, do Instituto de Biologia Evolutiva (Espanha).

 [LER_MAIS] A nova espécie foi recentemente descrita num artigo assinado pelos dois investigadores e publicado no jornal científico ZooKeys. “É um escaravelho total escuridão, é cego, despigmentado e não tem asas, características decorrentes da adaptação à vida na escuridão. Ao contrário das outras espécies de escaravelhos cavernícolas europeus, não tem o último par de patas especialmente adaptado à natação, embora seja um excelente nadador”, descreve Sofia Reboleira.

Em declarações ao JORNAL DE LEIRIA, a bióloga frisa que “esta espécie é endémica da Gruta do Soprador do Carvalho”, pelo que, “a visitação e pisoteio do seu interior podem pôr em causa a sobrevivência desta espécie”. Nesse sentido, recomenda-se “um acesso condicionado ao seu interior” e desaconselha-se o seu uso para “fins turísticos, dada a sua sensibilidade ecológica”.

Investigadora e professora associada do Museu de História Natural da Dinamarca, da Faculdade de Ciências da Universidade de Copenhaga, Sofia Reboleira está também a coordenar um projecto de investigação sobre os impactos das actividades humanas nos ecossistemas subterrâneos à escala global, com trabalho de campo em diferentes continentes.

Percurso
Apaixonada pelo mundo subterrâneo

Especializada em biologia subterrânea, Sofia Reboleira, 38 anos, tem dado importantes contributos para o conhecimento do património biológico que se esconde no subsolo, com a descoberta de 58 novas espécies para a ciência, a maioria delas exclusivas de cavernas.
Entre essas descobertas está o maior insecto cavernícola terrestre da Europa, que a investigadora identificou, em 2012, no Algarve, e uma nova espécie de escaravelho "sem asas e sem olhos viáveis" que encontrou em Krubera-Voronya (Georgia), gruta que é considerada o maior abismo da Terra, onde descobriu e descreveu a comunidade de invertebrados subterrâneos mais profundos do planeta. Mas foi outro 'bichinho', o da espeleologia, que lançou Sofia Reboleira no estudo dos seres das profundezas. Foi aí que nasceu a paixão pelo estudo dos animais que vivem nas cavernas, área em que tem desenvolvido a sua investigação. Fez a licenciatura – em Biologia -, o mestrado e o doutoramento na Universidade de Aveiro.

Etiquetas: biologa caldas da rainhanova especie de escaravelhosociedadesofia reboleira
Previous Post

Indumape vai produzir sumo concentrado de maça biológica

Próxima publicação

Pombal, Mealhada e Coimbra mandam na longevidade das discotecas do Centro

Próxima publicação
Pombal, Mealhada e Coimbra mandam na longevidade das discotecas do Centro

Pombal, Mealhada e Coimbra mandam na longevidade das discotecas do Centro

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.