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Home Desporto

“Sofrer um enfarte do miocárdio foi um ensinamento para a vida”

Cristiana Alves por Cristiana Alves
Dezembro 11, 2023
em Desporto
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“Sofrer um enfarte do miocárdio foi um ensinamento para a vida”
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Quem o viu a percorrer a Maratona de Nova Iorque, no passado mês de Novembro, cumprindo assim a sua 63.ª maratona, não imaginava que, um ano e meio antes, Luís Conceição tinha sofrido um enfarte agudo do miocárdio, naquele que foi “um ensinamento para a vida”, que ainda assim não o impediu de continuar a fazer o que mais gosta: correr e praticar desporto.

Residente na Martingança (Alcobaça), Luís Conceição, de 63 anos, estava longe de imaginar que no dia 5 de Abril de 2022 enfrentaria a maior prova da sua vida. Os primeiros sintomas que “algo não estava bem” começaram no fim-de-semana. Após ter cumprido “tranquilamente” uma prova de BTT no sábado, foi no domingo, num treino de bicicleta, que começou a sentir “uma sensação diferente”. “Optei por não fazer tantos quilómetros como os que estavam previstos, e quando cheguei a casa normalizou. Só na terça-feira é que aconteceu o inesperado”, explica Luís Conceição.

Técnico de manutenção na REN, estava numa estação de gás natural nas Meirinhas (Pombal) quando começou a sentir-se mal e chamou um colega. Deu entrada no hospital pelo próprio pé e recebeu “uma assistência muito rápida” por parte da equipa médica. “Só diziam que tinha sido detectado a tempo. Se não fizesse desporto, tinha provavelmente acontecido 10 anos antes.”

Seguiram-se três dias nos cuidados intensivos e um período de recuperação em casa sob vigilância médica. “Durante dois meses fui acompanhado num programa de recuperação cardiovascular do Hospital de Santo André, em Leiria. Quando terminou, fiquei com sequelas mínimas”, revela.

[LER_MAIS]

Pouco mais de um mês depois começou “com cuidado” a regressar à actividade física, com a realização de caminhadas. “Consegui recuperar e gradualmente pude intensificar o treino”, refere Luís Conceição, que finalizou o ano de 2022 com dose dupla na Corrida São Silvestre, de manhã em Lisboa, e à tarde em Almada, cada uma das provas com 10 quilómetros.

“Fui sempre controlando o ritmo cardíaco. Nunca fui de tomar medicação e tive sempre o hábito de ‘medir’ o meu corpo. Foi por isso que não senti receio em participar na Corrida São Silvestre, pois fui tendo feedback do organismo e senti confiança”, conta.

Já este ano participou na Meia Maratona de Lisboa, em Março, e na Meia Maratona de Leiria, em Outubro, que serviram de preparação para a Maratona de Nova Iorque, cumprida no dia 5 de Novembro de 2023.

“Senti-me bem na prova de Leiria, mas estava com algum receio para a de Nova Iorque. É uma maratona difícil e um percurso ‘quebra canelas’, com muitos sobe e desce”, refere o atleta, que conseguiu cumprir os 42,195 quilómetros em 04h52m54s. “O máximo de tempo ideal seriam cinco horas, mas tudo dependia de como o organismo ia reagir. Pelo que, considerando todo o contexto, consegui um bom tempo.”

Maratona de Tóquio é o próximo desafio

Cumprida a 63.ª maratona (51 em estrada, oito em montanha e três ultras), o próximo desafio será a Maratona de Tóquio, em Março de 2024. “A minha mente já está preparada. Agora é só fazer provas e corridas para o corpo também se preparar”, afirma.

“Se o corpo deixar”, Luís Conceição gostaria de concluir a lista das seis maiores maratonas do mundo. Depois de Boston, Berlim e Nova Iorque, faltam-lhe agora Tóquio e Chicago, em Março e Outubro do próximo ano, respectivamente, e Londres, em Abril de 2025. “Não é um objectivo prioritário, mas se o corpo permitir, faço”, garante.

Foi a 18 de Abril de 2004, quando tinha já 44 anos, que Luís Conceição cumpriu a sua primeira maratona. Mas, afinal, como foi descoberta essa paixão? “Em criança sempre gostei de desporto e de várias modalidades, mas foi na tropa que ganhei o gosto pela corrida. Só que antigamente não havia a massificação da corrida como hoje se vê e quem corria eram sobretudo atletas profissionais.”

Encarando com “bons olhos” o crescimento e desenvolvimento da corrida e o aparecimento de novos projectos e provas, Luís Conceição destaca ainda “o envolvimento de mais mulheres”. “Antigamente viam-se muito poucas mulheres a correr. Hoje o cenário é diferente. Por exemplo, na Maratona de Nova Iorque ia rodeado de mulheres, o que antigamente era difícil. É muito bom ver tantas pessoas a ganhar o gosto pela corrida.”

Etiquetas: alcobaçacorridacorrida são silvestredesportoenfarte do miocárdioluís conceiçãomaratona de nova iorquemaratona de tóquiomaratonasmartingançaMeia Maratona de Leiriameia maratona de lisboaREN
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