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Home Opinião

Stayaway?

Ana Lúcia Ferreira, socióloga por Ana Lúcia Ferreira, socióloga
Outubro 24, 2020
em Opinião
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A natureza social do Homem, manifestada, designadamente, na linguagem, que encerra uma função social por excelência, conduz-nos à reflexão da importância do coletivo na esfera individual.

A premissa aristotélica, que afirma o Homem como “animal social”, nunca, como hoje, foi sujeita a tão grande e tão repentino turbilhão.

De facto, mais do que nunca, esta pandemia desencadeou, em nós, uma consciência coletiva que, ao mesmo tempo, não nos permite alhear daquilo que nos define enquanto seres únicos e individuais.

Como seres sociais que somos, de repente, fomos e somos ditados pelo distanciamento social.

No entanto, sendo esta a regra de conduta, nas várias dimensões do nosso quotidiano, somos chamados a reaprender e a reinventar novas formas de interação social, novas formas de comunicar.

Nos dias de hoje, veicula-se, em diversos espaços, o “Stayaway”, através de comportamentos contrários aos princípios e valores que nos definem como seres identitários e de pertença.

Decorrente da crise sanitária existente, é comum ouvir-se, designadamente, no espaço familiar e no espaço escolar, “não partilhes”, “não te aproximes”, “não toques”.

Estaremos, assim, porventura, e ainda que não o desejemos, a inculcar atitudes, materializadas em comportamentos, que, de forma sucessiva, poderão vir a ter repercussões efetivas na construção do nosso ethos enquanto comunidade.

Na verdade, os modelos de comportamento interiorizados pela educação, enquanto processo social, conduzem a alterações significativas no que diz respeito à reprodução social.

O habitus, que daí decorre, integra um conjunto de disposições continuadas, que são apreendidas por cada um de nós, sendo, posteriormente, incorporadas na herança cultural coletiva.

É importante não esquecer que a escola, enquanto instituição social, constitui um local privilegiado de socialização e de construção de uma conduta social normalizada, assumindo, por isso, um papel preponderante na sobrevivência e na perpetuação da sociedade.

A escola, além de ser um veículo de conhecimento disciplinar, é, também, um espaço de aprendizagem e treino de múltiplas competências, emocionais e sociais, que, em muito, contribuem para a potenciação do sucesso integral de cada um.

Por isso, torna-se indispensável ressignificar os processos de interação, em que a empatia assuma um lugar de destaque, face a este mundo globalizado, complexo e incerto, em que vivemos.

É importante, de forma cooperativa, ensinar e treinar a criança, desde tenra idade, a colocar-se no lugar do outro, a não efetivar julgamentos instantâneos, a comunicar com assertividade, atendendo ao pensamento alheio e desenvolvendo um pensamento crítico reflexivo.

A empatia, enquanto competência social de excelência, fortalece a unidade, valoriza a diversidade e potencia a justiça social.

Na verdade, é de todo importante uma consciência coletiva, baseada no respeito por si, pelo outro, e pelo meio circundante. Desta, depende a nossa sobrevivência enquanto espécie humana. 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

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