PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Subida do custo com electricidade afecta competitividade das empresas

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Julho 23, 2018
em Economia
0
Subida do custo com electricidade afecta competitividade das empresas
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O preço da electriciade continua a registar aumentos, situação que está a preocupar os empresários. Em Maio, o preço grossista no mercado ibérico de electricidade disparou 29%, fazendo soar os alarmes em vários sectores, avança o Expresso.

“De facto, os custos com a energia têm subido. O aumento do preço da componente de energia eléctrica para média tensão registou, em 2018 face a 2017, aumentos acima dos 20% em particamente todos os sectores industriais”, confirma Jorge Santos.

O presidente da associação empresarial Nerlei, que há vários anos recebe queixas das empresas sobre esta matéria, afirma que “estes aumentos afectam negativamente a competitividade das empresas, que actuam num mercado cada vez mais global, onde têm de competir com empresas de países que têm preços de energia mais competitivos”.

Estas subidas nos preços da energia “aumentam os custos de produção das empresas que, ou os reflectem no preço ao cliente e perdem competitividade face à concorrência, ou esmagam as suas margens e sacrificam a sua rentabilidade”.

No caso da Vipex, empresa da Marinha Grande que se dedica ao desenvolvimento, engenharia, industrialização e fabrico de produtos ou componentes em termoplásticos, da qual Jorge Santos é director-geral, não se têm registado aumentos porque há um contrato ainda em vigor. “Mas acredito que na renovação essa questão se irá colocar. Já aderimos ao e-util [ver caixa] para minimizar o impacto desse aumento”, diz o gestor.

Na Prelis, fabricante de tijolos de Leiria, a energia eléctrica pesa 30% no total dos custos. Luís Ferreira lamenta o aumento de preços e frisa que os produtos que vende não os podem reflectir. “Torna-se cada vez mais complicado concorrer com produtos semelhantes de países com custos energéticos mais baixos e até com produtos alternativos”.

O empresário reconhece que é possível adoptar alternativas à electricidade, mas tal exige “investimentos significativos e conhecimento científico inovador”. No caso da Prelis, há uns anos que substituiu o gás natural por biocombustíveis, reduzindo assim a factura nesta área, o que lhe permitiu “acomodar os custos com a electricidade”. Caso contrário, “já não existiria”.

“Pagamos a energia muito cara, o que afecta a nossa competitividade”, diz igualmente Fernando Perpétua, sócio da cerâmica Perpétua, Pereira e Almeida, de Alcobaça, onde os custos com electricidade representam cerca de 5% do volume de negócios. Num almoço recente com o secretário de Estado da Internacionalização, na Nerlei, o empresário alertou precisamente para esta questão.

José Sequeira, secretário geral da Apicer, associação do sector cerâmico, lembra que a energia é uma “questão fulcral” para esta indústria e adianta que as empresas têm reportado aumentos de custos relacionados com a electricidade. Tanto nesta como no gás natural, “o que se verifica é que os preços continuam a subir”.

Paulo Valinha considera que a subida do preço da electricidade é um “problema que se tem agravado”. No caso da Tecfil, empresa produtora de fios e cordas da Marinha Grande, tem vindo a ser confrontada com aumentos. O empresário admite recear as alterações decorrentes da próxima renovação do contrato, já em 2019. “Estes aumentos limitam a competitividade das empresas. Numa época em que a concorrência é tão feroz, qualquer aumento de custos tem impactos”.

 [LER_MAIS] O empresário explica que a Tecfil tem feito o que está ao seu alcance para mimizar o consumo de electricidade e, por consequência, a factura. “Nos últimos dez anos investimos cerca de dez milhões de euros em equipamentos mais eficientes do ponto de vista energético. E estamos agora a estudar a produção de energia a partir de painéis fotovoltaicos, mas é um investimento elevado”.

Paulo Valinha diz, por exemplo, que no ano passado o custo da componente distribuição subiu 30% no período nocturno, situação que “ninguém sabe explicar”. Lamenta que pareça “existir um sistema que protege estes aumentos significativos e injustos”, ao mesmo tempo que defende que é preciso que “alguém apure se há justificação para eles”. “Há mais consumo? Mas também há mais produção”, entende.

Ao Expresso, a EDP referiu que “não obstante o nível confortável de armazenamento das barragens, o preço de mercado é ibérico e resulta do custo marginal das centrais térmicas”. Por outro lado, “a subida do preço de CO2, no mercado europeu, e os preços altos de carvão e do Brent, indexante dos contratos de gás, no mercado internacional, provocaram um aumento dos custos de produção destas tecnologias”.

E-util
Compras conjuntas de electricidade

O presidente da Nerlei refere que a associação tem feito o que está ao seu alcance, como denunciar, alertar e pedir a intervenção de várias entidades. Fá-lo quer nos organismos onde está representada, nomeadamente no âmbito da CIP, quer “reiteradamente nas intervenções públicas, nomeadamente quando na presença de governantes”.

“Sabemos que uma parte destes custos energéticos se deve à política energética, alicerçada em subsídios, que tem sido seguida pelos sucessivos governos e que acaba reflectida nos preços ao consumidor final”, aponta Jorge Santos. A Nerlei está ainda envolvida com a AIP no projecto e-util, já em curso, de compras conjuntas de energia através de leilão. “Aproveito esta oportunidade para convidar mais empresas a aderir a este projecto em www.eutil.pt”, diz o dirigente.

Etiquetas: economiaelectricidadeempresas
Previous Post

Ansião destrói antigo painel de azulejos e põe cópia no lugar

Próxima publicação

Centro 2020 aprovou mais de três mil projectos empresariais

Próxima publicação
Centro 2020 aprovou mais de três mil projectos empresariais

Centro 2020 aprovou mais de três mil projectos empresariais

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.