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Home Opinião

Substituir a monocultura de eucalipto por floresta de carvalhos

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Agosto 1, 2021
em Opinião
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O território de Portugal continental no seu estado natural estaria coberto por florestas de carvalhos, que é de todas as ocupações do solo a mais eficaz para o equilíbrio do ambiente.

A transformação da paisagem pelo homem foi reduzindo as áreas dos carvalhais com a agricultura, o pastoreio, as queimadas ou a extração de madeira e lenha.

Mas exceptuando casos pontuais, manteve-se sempre o equilíbrio ambiental.

Só a partir da segunda metade do século XX é que surgiram modos de exploração do território destruidores do equilíbrio entre o homem e o seu ambiente.

Até 1978 não existiam grandes áreas de eucaliptal em Portugal.

O eucalipto era apenas uma espécie exótica, boa para a pasta de papel e, embora esgotasse a fertilidade dos solos, prejudicasse a biodiversidade, o ciclo da água e o clima, a sua reduzida presença causava apenas impactos locais e portanto não prejudicava o território em geral.

Hoje, em proporção, Portugal é o país do mundo que tem mais área de eucaliptos! A impensável extensão que as monoculturas de eucaliptos atingiram em Portugal provoca actualmente grandes impactos ambientais, incêndios, insegurança do território e despovoamento.

O eucalipto torna o território imprestável. Quem é que quer viver, construir uma empresa, fazer turismo ou fazer seja o que for no meio de eucaliptos?

Num mundo cheio de problemas ambientais é evidente que os territórios com um futuro próspero serão os que souberem conciliar a economia e as boas condições ambientais.

Os carvalhais autóctones equilibram o ambiente, valorizam a paisagem e criam múltiplos produtos, como o porco de bolota ou as madeiras nobres de alto valor.

Contabilizando as limpezas necessárias, os eucaliptais rendem em média 150 euros por hectare por ano. O Ministério do Ambiente paga 150 euros por hectare por ano para cultivar carvalhais.

Leiria, pela sua dinâmica económica e social, tem as capacidades necessárias para substituir a monocultura de eucalipto por florestas de carvalhos e construir um território produtivo e equilibrado com as florestas que são as suas.

 

Etiquetas: João Marques da Cruzopinião
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