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Home Opinião

Sul Global

Manuel Gomes, economista por Manuel Gomes, economista
Setembro 30, 2023
em Opinião
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O agrupamento de países conhecido como BRICS (acrónimo de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) realizaram a sua 15.ª Cimeira entre 22 e 24 de Agosto deste ano, em Joanesburgo, aquela que poderá ser a Cimeira que marcará o movimento de descentralização internacional que conduzirá a uma nova ordem internacional.

O grupo BRICS constituiu-se em 2009 com os primeiros quatro países e, um ano mais tarde, juntou-se-lhe a África do Sul (S de South Africa). Os BRICS entendem que se sentem excluídos das decisões das instituições internacionais, como o G7, o FMI, o Banco Mundial e a Organização Internacional do Trabalho.

Apesar de os BRICS integrarem o G20, grupo de países desenvolvidos e emergentes e a União Europeia, fundado em 1999 e que integrou na última reunião de cúpula anual (9/9/2023) a União Africana como membro permanente, os BRICS lembram que não têm lugar no G7, um grupo só para os países mais ricos, mas que tomam as principais decisões sobre as questões mundiais, nomeadamente económicas e que têm impacto global.

Outro dos principais receios dos BRICS é a chamada “dolarização” da economia mundial, quer em termos de pagamentos internacionais, quer em termos de reservas cambiais dos países, que são, na maioria, naquela moeda depois do abandono do padrão ouro como garante da paridade da moeda de cada país.

Os BRICS (e não só) desconfiam dos EUA e do dólar e da garantia das suas promessas em muitas matérias. O efeito Trump e a evolução ideológica do seu Partido Conservador causou muitas apreensões em muitos países.

Nesta última Cimeira dos BRICS foi tomada uma decisão importante que irá, certamente, impactar na ordem económica mundial actual – trata-se da entrada de mais seis países nos BRICS (Argentina, Arábia Saudita, Egipto, Etiópia, Emiratos Árabes Unidos e Irão) passando, agora, os BRICS a chamar-se BRICS+, os quais representam perto de 30% do PIB mundial, mais de 46% da população do planeta e detêm 43% da produção de petróleo.

Um objectivo dos BRICS+ será a criação de uma moeda única nos BRICS+, aspiração não fácil antes da criação de um mecanismo comum de taxa de câmbio e um sistema de pagamento integrado eficiente para transações internacionais.

Discutem, também, a possibilidade de criar uma criptomoeda dos BRICS+ (a China vai à frente nesta intenção). Veremos!

Mas, se por um lado existem muitas contradições entre os países dos BRICS+ que dificultam um caminho em comum, por outro lado o perfume a decadência do chamado mundo ocidental, reunido na NATO e, sobretudo dos EUA em risco de deterioração dos fundamentos políticos que construíram a sua liderança global e da Europa, em termos de competitividade, é um incentivo forte para as médias potências construírem uma ordem nova ordem internacional – o Sul Global. 

Etiquetas: BRICSdesenvolvimentoeconomiaeuaLeiriaManuel Gomesmoeda únicaopiniãoouroparidaderegião de Leiriareservas cambiais
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