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Home Opinião

Sweet little lies

Cláudia Camponez, psicóloga educacional por Cláudia Camponez, psicóloga educacional
Dezembro 27, 2024
em Opinião
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Em casa dos meus pais nunca houve Pai Natal. Quem nos trazia os presentes na manhã do dia 25 era o próprio protagonista da festa que se comemorava, o Menino Jesus. Uma vez, trouxe-me uma bicicleta. Era branca com amortecedores vermelhos e estava escondida na despensa. Reconheci-a assim que a vi. Era a bicicleta que tinha visto uns dias antes numa loja em Ourém.

Percebi o malabarismo do meu pai, mas não o desmascarei. Ser ele o autor da surpresa apenas me enternecia mais o coração. Ele tinha estado atento, tinha-se importado e quis ver-me feliz. Não me parece que alimentar a fantasia das crianças, proporcionando-lhes a ideia de um mundo mágico seja prejudicial.

Pelo contrário, o que um Pai Natal ou um Menino Jesus representam pode tornar as crianças mais empáticas. Há bondade em ambas as personagens se a história for bem contada. Apela-se à imaginação e à criatividade, fomenta-se a partilha, a solidariedade, o dar sem receber. Até a carta ao Pai Natal constitui uma boa oportunidade para desenvolver competências: fazer escolhas e estabelecer prioridades, tomar decisões, lidar com frustrações e refletir acerca do comportamento.

O desenvolvimento cognitivo da criança joga também a favor, já que a seguir a um estádio de pensamento mágico se transita, na teoria de Piaget, para um de pensamento lógico, permitindo que a fronteira entre a ilusão e a realidade se vá esbatendo pacificamente à medida que a criança cresce.

Assim, entre os seis e os sete anos, já poucas crianças acreditarão em renas voadoras. A realidade aprendida deixa de ser consistente com a história que lhes foi contada e, aos poucos, a verdade toma lugar.

Se a criança perguntar se o Pai Natal existe, devolver a pergunta é a melhor opção, explicando-lhe depois a verdade a partir daquilo que sabe.

Grande parte das crianças entenderá a metáfora sem impacto psicológico negativo e perceberá que a tradição mantém vivo o espírito natalício. Relações sustentadas na confiança não serão abaladas pela mentira do Pai Natal. 

Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990 

Etiquetas: Cláudia CamponezcognitivocriançaencantohistóriasLeirialendasopiniãopai natalregião de Leiriarenasteorias
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