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A Dona Rosa é uma senhora antiga que já passou por muito e que tem alguma dificuldade em lidar com a passagem do tempo e com o que o progresso trás de novo à sociedade. Ora por causa de uma simples ida ao médico ou às finanças, ora porque as mentalidades mudam e a vida no mercado, onde trabalha desde jovem, já não é a mesma coisa. E é dela que trata a peça Já não se fazem revistas como antigamente, que este domingo, 2 de Junho, abre a programação do Teatro em Óbidos.
Com encenação de David Cipriano, é uma criação do grupo A Raiz e vai a palco no Auditório da Casa da Música, pelas 18 horas, com entrada livre.
Ao todo, durante o mês de Junho, estão previstos 14 espectáculos de estruturas locais e de escolas, mas não só.
Insónia, de e com Fernando Mendes, está em cartaz nos dias 22 e 23 de Junho, também no Auditório da Casa da Música.
O encerramento tem lugar a 30 de Junho, com O poder do amor, as diferenças são importantes, por O Meu Mundo Azul, na Casa José Saramago – Biblioteca Municipal.
O Teatro em Óbidos vai ainda ao Convento de São Miguel, em Gaeiras, onde o Grupo de Teatro Amador Águas Vivas apresentará Tá tudo tantan no SNS.
O festival, segundo uma nota divulgada pelo município, pretende ir ao encontro da matriz identitária do concelho, “trabalhando a ideia de identidade e comunidade”, com o propósito de “recuperar tradições e, de certo modo, mantê-las vivas na memória colectiva”.
Para desenvolver o projecto, a autarquia conta com quatro encenadores que trabalham individualmente com os grupos de teatro locais: José Ramalho, Inês Fouto, David Cipriano e Marlise Gaspar.
Neste momento, existem no concelho quatro grupos de teatro em actividade: Reflexos, de A-dos Negros; Animais em Palco, da Amoreira; Águas Vivas, de Olho Marinho; e A Raiz, de Usseira.
