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Home Opinião

Tecto-abrigo célula de combate

Helena Veludo, arquitecta por Helena Veludo, arquitecta
Abril 19, 2020
em Opinião
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“A arquitectura é um ofício … …penso que o culto do conhecimento como capital para benefício privado aponta para a anulação do florescimento da vida na Terra, sobretudo a nossa: a dos humanos… Mas atrevo-me a sugerir-lhes que vivam o presente, com intensidade, rigor, ética e alegria”

Arq. Duarte Cabral de Melo, 2012 (1941-2013)

 

Vivemos um tempo de confinamento, muitos de nós em nossas casas.

Muitos conheciam-nas como espaço de alojamento. Nestes tempos é coisa outra – tecto de abrigo.

Desde o início da quarentena – 12/03/2020 – para mitigação da pandemia Covid-19, as nossas casas têm vindo a adaptar-se.

Primeiro a definição de um dentro e um fora.

Dentro limpo, higienizado, arrumado, reorganizado dia a dia. A passagem dentro e fora, camara de segurança sanitária dividida em zona limpa e zona suja , tem desinfectantes de vária ordem – para sair do dentro, para entrar dentro – uma cadeira por habitante para já depois de descalçar e lavar mãos, deixar roupa, apoio para deixar chaves e telefone e área para produtos alimentares e outros já desinfectados e recipiente para o futuro no exterior.

Estas acções decorrem já depois de termos desinfectado mãos, desinfectado chaves para introduzir na porta do prédio e empurrar com o pé para abrir, rodar as costas para receber suavemente a porta porque as mãos estão ocupadas e com coisas que a seguir é preciso fazer chegar uns andares acima sem uso de elevador e luz. E estar atento para não cruzar com vizinhos – o corredor é longo.

Minimizar e precisar gestos obriga a desaceleração.

As acções estão em processo de mecanização.

Não estamos em tempos reflexivos, mas reflectidos. E depois, já dentro de casa, todo um novo mundo em estruturação.

A casa é onde dormimos, trabalhamos, recriamos e circulamos. Todas as funções juntas, os mínimos funcionais urbanos na célula habitar.

O centro, a praça/sala – espaço de sociabilização e produção. A sala condensa todo o equipamento que nos liga ao mundo global – internet, televisão, computadores, camaras, tripés, recarregadores.

Está dividida em cinco zonas: espaço de refeições e trabalho de um habitante; espaço de estudo de outro habitante ligado à TV (só uma em toda a casa) preparado para a telescola e toda a maquinaria para telecomunicações e biblioteca; espaço para ensaio de instrumentos musicais; espaço para educação física e dança; sofá e costura …. e ainda considera circulações várias para os terraços – estendal e reactivada horta.

Lateral, mas não menos central – o mercado/cozinha -, inclui padaria, ligado a espaço lavagem de roupa – espaço de conservação e transformação – armazenamento, produção e limpeza.

Estruturantes, as ruas/corredores com circulação intensiva, a várias velocidades e de todos os seres e produtos desta célula. Revigorantes, as termas/casas de banho, espaços de tratamento do corpo em sentido lato e restrito. Talvez o espaço que menos se alterou.

Inseriu-se doseador de sabão, para fazer mais espuma.

Relaxantes, as celas/quartos, foram reduzidos aos mínimos – cama, pequeno apoio de pés, luz e bengaleiro. E finalmente o exterior, o campo/terraços, espaços de produção agrícola e florestal, estendal, relaxamento, montagem e desmontagem de tendas, exercício, jogo.

A célula habitar, que experienciámos e adaptámos ao longo do último mês, é hoje uma outra coisa e uma oportunidade para reflectir sobre a sua função. A casa do futuro que é já hoje plasmará esta nossa resiliência.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

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