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Home Opinião

Tem resíduos perigosos em casa? Provavelmente, sim

Ana Pires, Doutorada em Eng.ª do Ambiente por Ana Pires, Doutorada em Eng.ª do Ambiente
Julho 24, 2025
em Opinião
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A maioria de nós desconhece, mas nas nossas casas acumulam-se resíduos classificados como perigosos. São os chamados resíduos urbanos perigosos, ou resíduos perigosos domésticos, e incluem produtos como tintas, solventes, vernizes, pesticidas, herbicidas, repelentes de insetos, produtos de manutenção automóvel e de limpeza.

Outros mais conhecidos como os medicamentos, pilhas e baterias e resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) também se enquadram nesta categoria. Todos estes fazem parte do nosso quotidiano e muitas vezes acabam por se acumular nas arrecadações, garagens ou armários, sem sabermos bem o que lhes fazer.

Quando chegam ao fim da sua vida útil, ou mesmo quando ainda contêm produto, surge a dúvida: onde os colocar? Podem ir para o lixo comum? A resposta é clara: não. E muito menos devem ser despejados pelo esgoto ou abandonados na via pública. Fazê-lo coloca em risco o ambiente, os recursos hídricos e a saúde pública e dos que trabalham na gestão dos resíduos urbanos.

A gestão destes resíduos deve seguir a chamada hierarquia dos resíduos: prevenir, reutilizar, reciclar, valorizar e, só em último caso, eliminar. Existem já soluções específicas para muitos deles. Os medicamentos e respetivas embalagens podem ser entregues em qualquer farmácia. As pilhas, baterias e REEE podem ser devolvidos nas lojas aquando da compra de novos ou depositados nos Pontos Electrão, presentes em escolas, quartéis de bombeiros e outros locais acessíveis.

O Município de Leiria tem sido exemplo nesta área, ao disponibilizar um ecocentro móvel que percorre as 18 freguesias do concelho. Neste espaço, os cidadãos podem entregar vários tipos de resíduos, como lâmpadas fluorescentes e LED, pequenos eletrodomésticos, tinteiros e toners, bem como embalagens contaminadas (de tintas, solventes, produtos de limpeza), entre outros.

Outro destino importante é a reutilização. Muitos destes produtos ainda podem ter uso e há quem os possa aproveitar. Partilhar restos de tintas ou vernizes evita o desperdício e reduz a quantidade de resíduos. Redes locais de partilha ou trocas são uma solução com enorme potencial.

No entanto, estas iniciativas, embora meritórias, continuam a funcionar sem uma estratégia nacional integrada. É precisamente com esse objetivo que nasceu o projeto Da WeZard, uma iniciativa de Ciência Cidadã na região de Leiria.

O projeto visa quantificar os resíduos perigosos domésticos produzidos por tipo e qual o destino, e apoiar o desenvolvimento de planos de gestão. Só conhecendo o que produzimos e em que quantidades, poderemos desenhar soluções eficazes e garantir que os resíduos têm o destino certo.

Texto escrito segundo as regras do novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: ambienteAna Piresdesperdícioestratégiajornal de leiriaLeirianaturezaopiniãoprotecçãorederesíduosreutilizartratamento
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