PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

“Temos como objectivo principal trazer bons estudantes”

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Novembro 16, 2017
em Sociedade
0
“Temos como objectivo principal trazer bons estudantes”
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O Instituto Politécnico de Leiria tem 1200 estudantes estrangeiros. É um número que tem vindo a crescer?
Sim. Este ano a nossa expectativa é de ultrapassar os 1200 estudantes. Em três anos devemos estar perto de duplicar o número de estudantes que tínhamos, o que resultou de uma estratégia e de um trabalho que tem vindo a ser feito de forma contínua. A aprovação do estatuto do estudante internacional também veio dar aqui uma ajuda.

Como é feita a captação de alunos?
Na internacionalização temos três grandes áreas: a captação e a mobilidade dos estudantes e projectos de cooperação internacional. Fazemos um trabalho diferente em função do país ou do continente onde estamos e que passa pela promoção directa junto de escolas, de potenciais estudantes, com o principal foco no Brasil e também na Ásia, e depois parcerias com actores locais, como universidades, redes de escolas e de colégios do ensino secundário. Procuramos mostrar que Portugal é um destino que vale a pena. Estima-se que, em meados da próxima década, haja mais de oito milhões de pessoas a circular no mundo para fazer formação superior. Enquanto instituição temos de nos posicionar neste movimento global. Estamos num mercado competitivo, mas Portugal tem um sistema de ensino superior com qualidade. Temos um clima excepcional e segurança, mas sobretudo temos uma relação qualidade/custo de vida extraordinária. Aqui um estudante paga pelo curso todo, aquilo que paga num ano no Reino Unido.

O Brasil é o país com mais estudantes. Porquê?
Os estudantes brasileiros já querem vir estudar e viver em Portugal. É algo que se constrói. Leiria sendo uma cidade que não é muito conhecida, está no centro do país, tem uma boa qualidade de vida, segurança e está próximos de Fátima, o que é sempre um bom argumento para alguns territórios. O IPL é uma instituição com qualidade e com uma formação muito ligada às empresas. Este é também um argumento que procuramos utilizar quando nos comparam às vezes com universidades mais clássicas. Este é um conjunto de argumentos que procuramos promover. Depois temos trabalhado também em alguns nichos. Os chineses são a terceira nacionalidade, porque apostámos, há alguns anos, no curso de Tradução e Interpretação Português/Chinês– Chinês/Português e temos uma licenciatura em Língua Portuguesa Aplicada. Percebemos que o português era importante na China face aquilo que são os interesses dos chineses um pouco por este mundo fora e o facto da língua portuguesa estar em crescimento em número de falantes. Grande parte dos estudantes chineses estão no politécnico de Leiria a aprender português.  [LER_MAIS] A oferta de mestrados em inglês é outra. Permite captar estudantes que falam inglês. Procurámos conjugar estas múltiplas realidades. Em relação à mobilidade, intensificamos as parcerias que temos com a Europa e procurámos alargar a mobilidade a outros países. Temos um conjunto de projectos Erasmus Mundo e estamos a apostar nos cursos de curta duração. Na área da cooperação, estamos envolvidos em projectos de cooperação, em que apoiamos o desenvolvimento de novos cursos e novas áreas de formação.

Quais os impactos económicos destes estudantes para o IPL e para a cidade?
Antes do impacto económico há a multiculturalidade. Temos 61 nacionalidades. Se olharmos para os dez primeiros países temos estudantes dos quatro continentes. Isso é algo que nos caracteriza e que queremos intensificar, que é ter um espaço de partilha, de convívio independentemente da proveniência, da religião, da cultura. Queremos que os nossos estudantes possam vivenciar estas diferentes realidades culturais, linguísticas e sociais. No caso dos estudantes internacionais há sempre ganhos. Há os ganhos directos, desde o mercado do arrendamento, à hotelaria e às livrarias. Há uma actividade que se desenvolve em torno dos estudantes. Hoje temos 1200 estudantes cá, que alugaram quarto, que se alimentam e fazem a sua actividade cultural em Leiria e que muitas vezes trazem as suas famílias. A propina é mais elevada e aí há ganhos financeiros para o próprio instituto. Esta também foi uma forma de potenciar aquilo que é a nossa estrutura e o nosso funcionamento, pois estes estudantes pagam uma propina que é de três ou quatro mil euros em função das formações. É evidente que há um retorno económico para a instituição. Em 2017, provavelmente deve representar perto de 10% do valor das propinas. Este ano atingirá muito perto de um milhão de euros. Há três anos era zero. Estamos numa fase incremental. Estimo que em termos de receita daqui a dois ou três anos é possível que atinja perto de 20% das nossas receitas em termos de propinas. Eles pagam três a quatro vezes mais. As nossas propinas de licenciatura custam 3000 euros na ESECS, ESTG e ESTM e 4000 euros nas artes e na saúde. Os mestrados são todos a 3000 euros. O estudante nacional paga 1040 ou 1140 euros. O que diz a lei é que o estudante internacional deve pagar próximo do custo real do estudante nacional.

Que tipo de estudantes internaciomais vêm?
Há excepções e procuramos apoiar essas excepções com bolsas para estudantes carenciados, mas quem vem tem um certo nível económico. Temos como objectivo principal trazer bons estudantes. Os equatorianos que terminaram agora o mestrado entraram aqui com média de 16 valores de licenciatura. Temos noção de que há famílias que fazem um esforço e investimento grande para que os seus filhos possam estudar. Mas, muitas vezes não custa mais dinheiro do que se ficar no próprio país e já estou a incluir estadia e viagens, além da propina.

Etiquetas: estudantes estrangeirosinternacionaisIPLipleiriaLeirianuno mangaspresidentesociedade
Previous Post

Porto de Mós reduz consumos com rega de jardins públicos

Próxima publicação

As sete pragas do Egipto

Próxima publicação
As sete pragas do Egipto

As sete pragas do Egipto

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.