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Home Sociedade

Temperaturas superiores a 1.200 graus na estrada da morte

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Março 28, 2019
em Sociedade
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Temperaturas superiores a 1.200 graus na estrada da morte
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O especialista em incêndios, Domingos Xavier Viegas, admite que na estrada nacional 236-1, onde morreram dezenas de pessoas vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, em 2017, se registaram temperaturas superiores a 1.200 graus.

Durante o seu depoimento ao juiz de instrução no Tribunal de Leiria, Domingos Xavier Viegas explicou que os especialistas que investigaram o incêndio chegaram a esse valor, tendo em conta que o ouro derrete a 1.500 graus e havia objectos que as pessoas exibiam e que derreteram.

O professor acrescenta que as árvores no local provocaram “uma radiação e uma concentração tão grandes que fez com que as pessoas que saíam dos carros começassem a arder”.

Xavier Viegas considera que a falta de gestão de combustível, sobretudo em alguns troços, foi preponderante para as mortes na estrada 236-1. “Naquele troço da estrada, a presença daquelas árvores, mesmo encostadas aos ‘rails’, [LER_MAIS]  terão produzido condições de calor, que tornaram a presença das pessoas impraticável. Houve um pinheiro que caiu na estrada que impediu a circulação e terá impedido a fuga de algumas das pessoas que vieram a perder a vida”, disse.

O especialista concretizou que se o pinheiro não tivesse na estrada não teria impedido a circulação de pessoas e as vítimas teriam conseguido sair do local. A falta de meios e comunicações foram também abordados pelo técnico na sua inquirição.

Domingos Xavier Viegas refere que se os meios tivessem sido reforçados algumas mortes poderiam ter sido evitadas. “Admito que sim, sobretudo, na fase inicial. Estamos a falar do incêndio de Pedrógão que teve duas ignições. Se tivesse havido mais recursos para o combater [incêndio de Regadas], naquelas primeiras duas a três horas, teria sido possível um desfecho diferente”, diz.

Além disso, se o incêndio de Regadas tivesse sido tratado como uma nova ignição, teria tido mais meios “que estavam a ser desviados para Góis”, embora reconheça que no terreno era “difícil” ter essa percepção.

Xavier Viegas aponta ainda que o incêndio atingiu o período crítico entre as 19 e as 20 horas. “Enfrentar o incêndio era praticamente impraticável e perigoso. Confirmo que não haveria nada a fazer.”

Por outro lado, a falta de comunicações e o corte de estradas poderá ter “dificultado a chegada de alguns meios de socorro, nomeadamente ambulâncias e recursos médicos”.

“As [falta] comunicações foram cruciais. Das 66 vítimas estamos convictos que talvez se pudessem ter evitado umas cinco ou seis .”

 

Comandos
Melhor qualificação e formação

O especialista em incêndios Domingos Xavier Viegas defende uma melhor qualificação e formação dos comandos de bombeiros do País e um apoio maior à tomada de decisões.

“Em termos gerais, os quadros de comando não garantem, pelo sistema que existe, que tenham formação e qualificação adequada para estar à frente de qualquer incêndio”.

“O sistema de qualificação e formação dos nossos bombeiros tem de ser melhorado, no sentido de que devemos saber em cada caso que qualificações é que determinado comandante tem, para que nível de dificuldade de incêndio é que está apto a comandar e se não tiver condições deve ser chamada outra pessoa ou ser apoiado na tomada de decisão por todo um sistema que está por detrás dele”, acrescenta.

O professor esclarece ainda que “há incêndios com graus de dificuldade e perigosidade tais que exigem recursos que não estão sempre garantidos”.

“A nossa opinião é que um incêndio destes [Pedrógão Grande] não se comanda apenas por uma pessoa e julgo que isso falhou também. É um processo que ainda temos de melhorar no nosso país.”

Etiquetas: domingos xavier viegasfase de inquéritoincêndioPedrógão GrandesociedadeTribunal de Leiria
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