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Home Opinião

Teorias rurais

Francisco Freire, investigador por Francisco Freire, investigador
Outubro 2, 2022
em Opinião
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A chegada do sempre doloroso período conhecido em Portugal como Ciclo da Morte parece este ano assumir-se como verdadeiramente mortal.

Depois das vindimas em agosto, os 30 graus em outubro consolidam rupturas a todos os níveis inimagináveis.

Não consigo antecipar ainda um Natal australiano (isto é, em calções), mas pelo andar da carruagem não devo vestir a gabardina antes do próximo mês de abril.

Por essa altura, complicando mais ainda as minhas opções de indumentária, deve estrear a muito necessária piscina olímpica da Barosa, cuidadosamente semeada nos lameiros que vão entre o matadouro e as ruínas do caminho-de-ferro.

Mas não é sobre meteorologia e paisagem que devemos uma vez mais falar. Importa assumir o negro desígnio do ciclo que nos acompanhará até à primavera.

Fátima encerra as milagrosas festividades dentro de duas semanas, assinalando que interessa ir arranjando boa lenha para queimar, porcos relativamente gordos para salgar, algumas aves e fruta conservada.

Não estamos ainda na guerra convencional, pelo que algum frio e alguma fome serão tolerados durante os próximos meses.

As opções de auto-produção energética hoje disponíveis no mercado aliviam até a necessidade de onerosos contributos às elétricas.

A circulação apeada será o menor dos nossos males, favorecendo o desentorpecimento muscular e ajudando a evitar, por exemplo, os terríveis AVC’s.

Reconhecendo a estupidez do argumento, estou certo que partilhado por grande parte dos leitores, podemos afirmar com enorme certeza que outras paragens estão seguramente pior que nós.

Instalados numa várzea onde não há surtos de cólera, lepra ou malária, onde não se sentem nem nevões nem tremores de terra, onde as cobras pouco ou nada picam, onde nada interessa bombardear e de onde ninguém quer sair.

Assim, venha o (infernal) Ciclo da Morte, que, normalmente, nós ainda cá por andaremos quando chegar a primavera.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Francisco Freireopinião
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