PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Teorias rurais

Francisco Freire, investigador por Francisco Freire, investigador
Maio 30, 2021
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Os alperces de maio são em grande medida os responsáveis por nos imaginarmos mediterrânicos sempre que a primavera regressa.

Mas é enganosa a viagem, que na verdade coloca o damasco nos confins asiáticos, baralhando a nossa esquizofrénica dieta e a nossa desordenada identidade. Nem só de vinho, favas e bolota se faz o leiriense, especialmente na primavera!

Mas nem só de fruta vive o homo lisensis, e felizmente este passou também a poder conviver com três belos funiculares!

Longa vida a estas coisas sobre carris, que levam as pessoas que gostam de paisagem a subir sentadas até ao altaneiro castelo.

Enfim, as coisas regressam à normalidade: São Pedro de Moel continua um deserto exílio de privilegiados, Fátima já voltou a encher, a escola nunca mais acaba, a Vieira já foi mais barata, há estradas a mais entre Leiria e a Batalha, os plátanos estragam o ar e ofendem a neve.

Mas o tema verdadeiramente fraturante dos últimos meses está ligado à tentativa de inscrever formalmente o “belo, sustentável e para todos” no programa da cidade (imagina-se que os contextos não-urbanos não necessitem de qualquer pensamento deste tipo?!).

O esforço por dotar a metrópole situada entre Pombal e as Caldas com coisas belas e coloridas é um pensamento muitíssimo radical que contraria todo o pacote de “desenvolvimento” que vem sendo implantado. E que assenta, como sabem, no feio.

O caso do ciclismo é disso excelente exemplo. Tive já o infortúnio de viver em Amsterdão e tenho o privilégio de conhecer Ho Chi Minh, e posso garantir-vos que nunca tive de pedalar nada semelhante a uma Calçada do Bravo, ou a um Casal dos Matos.

Oponho-me portanto a esta “marinhização” de Leiria enquanto cidade movida a pedais! Uma capital com absurdos carreiros alcatroados junto a fétidas linhas de água acossadas pelo betão envolvente?!

Tenho assim sérias dificuldades em entender a inscrição deste novo “belo” normalizado (por Bruxelas) como modelo, quando é o “feio” que nos define, alimenta e seguramente diferencia.

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Francisco Freireopinião
Previous Post

Além fronteiras…

Próxima publicação

Aula número dois para os autarcas – o património arbóreo

Próxima publicação

Aula número dois para os autarcas – o património arbóreo

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.