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Home Opinião

Teorias rurais

Francisco Freire, investigador por Francisco Freire, investigador
Janeiro 26, 2020
em Opinião
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A minha tendência para me preocupar com aspectos módicos da vida cultural encontra sempre alimento nas nossas tradições locais.

Mais ainda quando a cidade me parece afirmar-se como grande aldeia, ao contrário do que se poderia prever.

As fábricas, o abundante alcatroado e as amplas superfícies comerciais definem hoje o território. Mas estes elementos não separam a população das suas hortas e currais.

Se, na verdade, tal nunca aconteceu, porque deveria definir-se agora ? Mas porque se agrava? Mas já chega de reflexividade.

Importa apontar caminhos e discutir outras grotescas realidades que nos circundam.

Felizmente, faltam apenas quatro semanas para o Carnaval!

Muitas casas de lavores vivem por estes dias o seu período de mais altas vendas.

A confeção de alegres fantasias ocupa a maior parte dos lares do litoral.

Da Nazaré ao Soutocico, e de Pataias à Figueira, sente-se já o murmúrio que antecipa o animado cortejo.

Preparam-se as melhores piadas, retocam-se as máscaras mais sofisticadas e pintam-se os carros e tratores dos vizinhos com cores engraçadas.

É talvez esta a magia do Entrudo, o período que antecipa a chegada da primavera e do plantio intensivo.

Estas dolorosas semanas são para muitos as mais difíceis do ano.

A aragem e o preço do gasóleo não ajudam nada. Conheço alguns empresários que passam estes meses no hemisfério sul, aproveitando a bonança para irradiar o frio dos seus calendários.

Percebo a ideia, mas não a comparto. Se viajasse agora, por exemplo, para o Carnaval de Trinidad, acabava-se imediatamente o fumeiro e o orvalho, possivelmente os dois elementos que melhor me conjuram emocional e afetivamente.

Sem magia caribeña, deverei voltar a Torres Vedras para assistir ao desfile infantil.

Para além de se tratar do Carnaval mais português, Torres contará atualmente com o Carnaval “mais verde do planeta”.

Com o tema geral para 2020 intitulado Magia e fantasia compreendemos melhor a ambição de Vedras.

Será necessária uma gigantesca dose de magia e fantasia para se conseguir o título anedótico de Carnaval mais verde do mundo.

Espero ainda que a autarquia mantenha a tradição imaterial da humanidade (como assim entendida naquelas paragens) e volte a investir 30 mil euros na compra de 40 mil pastéis de feijão.

*Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Francisco Freireopinião
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