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Congratulo o edil, e demais companheiros, por mais uma aposta ganha no trabalho de divulgação histórica, desta feita apresentando uma recriação da Guerra das Laranjas. Tal como as defuntas laranjeiras do Terreiro, foram também amargosas as batalhas políticas que se travaram por estes dias.
Os argumentos a favor, e contra, a presença de fruta podre nos passeios, designadamente citrinos, foram expostos de forma tensa, com significativas altercações envolvendo altos representantes do regional-politik.Optou-se finalmente por uma solução de compromisso, que denota verdadeiro sentido de Estado: prover o espaço com munição de calibre mais baixo, nomeadamente cerejas.
Obrigado, rapazes! Foi muito para isto que se fez o 25 de Abril! Outra problemática que muito me apoquentou nestes dias teve que ver com a falta de apoio aos suinicultores. O meu interesse pelo universo suíno-cultural leva-me a expor algumas notas sobre um tema que há muito me vem entretendo.
A ofensiva internacional contra o suinicultor regional deve ser rechaçada, correndo-se o risco de dentro de seis meses não haver porco português nos nossos açougues e mercados. Por debaixo da borrasca e enfrentando gelados ventos, farroupos, marrãs e criadores clamaram justiça e liberdade… Insuportáveis gritos, chorai, porcos de Portugal!
Os sentimentos estão de facto estremados, e noutro dia, a caminho da Estação, solicitaram o meu apoio para a requisição pública que visa remover a estátua do poeta da praça com as esplanadas para ali se montar um porco da Joana Vasconcelos. …
*Investigador
Texto escrito de acordo com a nova ortografia
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