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Home Opinião

Teorias rurais

Francisco Freire, investigador por Francisco Freire, investigador
Agosto 8, 2021
em Opinião
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São duros os tempos, quando mais uma casa histórica encerra atividade por entre os despojos pandémicos.

Paisagens depois da batalha, hoje visíveis onde outrora se erguia frondoso O Pião, no largo da igreja das Cortes.

Mais do que um snack-bar atascado, tratava-se de uma verdadeira galeria comercial, provida de café, comes, serviço de barbeiro, igreja e taberna.

Este complexo gastro-comercial era sobretudo importante na ligação entre os montes e as várzeas, que é como quem diz, na relação entre a cidade e o campo.

Nos idos 1980 vi por lá o mais dileto filho da terra, com consolidada carreira política, e adepto confesso do anho e do cabrito (mais recentemente, destacaram-se os simpáticos rissóis de camarão, à segunda-feira).

Fiz sempre questão de por lá passar com as mais sofisticadas visitas estrangeiras, e todas elas sempre se encantaram com o convivial ambiente onde se incluíam os aranhiços na adega, a interessante fauna da barbearia, e a carga calórica da mítica fritada.

O enigmático desaparecimento do “doce de amêndoa” com pingo (onde, sabemo-lo hoje, abunda sobretudo o tremoço) antecipava os dramáticos acontecimentos a que hoje, impotentes, assistimos.

Globalmente, o estio 2021 vem sendo ainda marcado pelo uso da máscara e pela vaga de frio e chuva que decidiu assolar o litoral.

Tal como no ano passado, o inverno optou por veranear na nossa costa. Informaram-me que felizmente já não há gripe no país, pelo que a prática da praia à chuva arrisca transformar-se numa tradição local.

Num período sem Pião, sem romarias e sem concertos pimba (co-morbilidades geralmente associadas ao Verão), muitos sobreviventes arriscam rumar ao luminoso Algarve.

Esta região paradisíaca, conhecida pelos figos secos e a alfarroba, é também valorizada pela presença de muitas pessoas do norte da Europa que apreciam os baixos preços do marisco e gostam de apanhar sol.

Estes dois fatores dificilmente convencem o leiriense médio que, contra ventos e marés, mais facilmente se vê enroscado numa manta no areal do Pedrogão, ou à porta das termas (fechadas) de Monte Real.

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Francisco Freireopinião
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