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Home Opinião

Terra, tecto e trabalho

Manuel Gomes, economista por Manuel Gomes, economista
Dezembro 3, 2015
em Opinião
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O Papa Francisco na sua recente deslocação a três países problemáticos da África Subsariana (Quénia, Uganda e República Centro-Africana), para além de revelar imensa coragem dadas as ameaças à vida naqueles países por força do terrorismo e de guerras civis, deixou importantes mensagens que deveriam merecer reflexão de todos nós sobre a governação dos países versus a dignidade das pessoas que os habitam, esmagadas pela pobreza e por pragas sociais como o terrorismo, o tráfico de seres humanos, a escravatura, as crianças-soldados, a corrupção, entre muitas outras chagas sociais.

É certo que o Papa falava num dos bairros mais pobres do Quénia (Kangemi) e, sobretudo, para os habitantes de todos os subúrbios urbanos dos países em desenvolvimento, onde a privação económica, a desigualdade social e a degradação ambiental são evidentes, situações agravadas pela existência de predadores imobiliários que constroem casas inqualificáveis que alugam a preços elevadíssimos aos pobres e pela existência de organizações criminosas que os espoliam a mando de interesses económicos e políticos.

Foi neste contexto que o Papa Francisco falou no direito sagrado aos três “T´s”: Terra, Tecto e Trabalho para todos os seres humanos. Ninguém deve ignorar que mais de mil milhões de pessoas vivem, no mundo, em pobreza extrema, ou seja com menos de um dólar dos EUA por dia (em paridade do poder de compra), segundo a definição do Banco Mundial e que perto de três mil milhões de seres humanos vivam em pobreza moderada (com entre dois e três dólares dos EUA por dia).

É certo que a situação de pobreza nos países em desenvolvimento melhorou a nível global desde há três décadas atrás, altura em que uma em cada duas pessoas desses países era pobre mas, infelizmente, em muitas geografias, a situação agravou-se com a descida do PIB após a crise financeira de 2008 e, mais recentemente, com a descida abrupta do preço do petróleo bruto, nomeadamente na África Subsaariana.

Mas a pobreza não é apenas rendimento monetário das famílias. Há outros tipos de pobreza que afectam, não só os países em desenvolvimento, mas também os países desenvolvidos, nomeadamente a Europa, paladina da política de austeridade a qualquer preço onde as pessoas não contam.

A pobreza traduz-se, também, nos indicadores de satisfação das necessidades da vida quotidiana como alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde. Por outro lado, a pobreza pode ser traduzida em carência social, como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade. Isto inclui a educação e a informação.

As relações sociais são elementos chave para compreender a pobreza pelas organizações internacionais, as quais consideram o problema da pobreza para lá da economia. Neste contexto de definição de pobreza, Portugal é um País cada vez mais pobre caminhando, nos últimos anos e a passo largo, no sentido da miséria. Terra, Tecto e Trabalho são direitos que nos têm sido, progressivamente, negados. Tenhamos esperança em melhores dias. Omukama Abakuume! (“Que Deus vos proteja!”).

Etiquetas: manuelgomes
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