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Home Opinião

Terramoto social

Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora por Patrícia Martins, mediadora cultural e artística, escritora e investigadora
Agosto 30, 2024
em Opinião
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Na madrugada desta segunda-feira o País acordou mais cedo que o habitual num dia que para muitos marcou o regresso ao trabalho, à rentrée, às rotinas pós-estivais e aos planos para mais um ano no bulício profissional e familiar.

Um sismo não muito habitual e com uma escala fora do comum, o mais forte dos últimos 50 anos, levou muitas pessoas a assustarem-se como nunca e a vir para a rua, ou para as redes sociais, antes do nascer do sol, partilhar e encontrar respostas, se a sua casa abanou mais do que a do vizinho do lado, se a cama tremia mais, ou se os louceiros tilintavam mais alto, trazendo emoções à flor da pele e receios legítimos, na partilha do que sentiam e numa lógica, de o meu tremor de terra foi maior do que o teu.

Pertenço a uma pequena minoria que não se apercebeu do que se tinha passado, e que só com uma vista de olhos rápida às cinco e pouco da manhã, que já costuma ser a hora do relógio biológico despertar, é que dei conta do sucedido. Mas devo confessar-vos que há um conjunto de terramotos vários que me têm tirado o sono e que ao contrário deste não são momentâneos e parecem cada vez mais permanentes.

Para já falo-vos do terramoto na saúde, e de como será bem mais assustador do que um abalo terrestre a sensação de precisar de cuidados de saúde primários para grávidas ou crianças, ou doentes urgentes e saber que o conceito de urgência como o conhecíamos, agora só o é de segunda a sexta, talvez fosse altura de algum linguista, o alterar no dicionário.

Mas há mais, de segunda a sexta, a urgência também não é de reação imediata, ou pelo menos rápida, uma vez que nestes dias as urgências passaram a ser de resposta lenta, ou muito lenta…e se pensarmos nos serviços de saúde em geral, “Deus nos acuda”, e não me parece que seja porque os profissionais de saúde estejam todos a banhos, mas sim porque são poucos, exaustos, amam o que fazem, e cuidam com carinho e profissionalismo de todos nós.

Num cenário dantesco de terramoto ou cataclismo inesperado, quem irá cuidar de nós? Se já não se dá conta das necessidades do dia a dia?

Há cada vez mais iminente um tremor de terra no que respeita à imigração, a menos que se encontrem planos de prevenção, acolhimento e respeito pela dignidade humana. E o terramoto na educação? A falta de professores, de condições, a continuação das injustiças que levam docentes de Amarante para o Algarve, ou de Aljustrel para Braga? E os docentes cansados? E os que anseiam pela idade da reforma? E um plano para a transição digital, quando não há recursos e condições para tal?

Temo terminar esta minha reflexão de hoje, dizendo que mais do que nos prepararmos e assustarmos com um tremor de terra real, devíamos todos lutar já para por termo urgente a este terramoto social.

Texto escrito segundo as regras do novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: cuidados primáriosgrávidasimigraçãoLeiriaopiniãoPatrícia Martinsregião de Leiriasaúdesismosocialterramotourgência
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