Tiago Baptista representado na Alemanha em exposição colectiva

“Canalizando o conceito grego antigo de metanoia — como uma transformação radical do pensamento — este projecto procura criar um diálogo entre práticas, entidades, conceitos e perspectivas que são distintas e frequentemente paradoxais, com o objectivo de traçar conexões ou tensões entre elas, enquanto reimagina especulativamente novas formas de interagir com o mundo”, lê-se na nota de divulgação.

Depois da estreia na Cité des Arts, em Paris, no ano de 2023, a segunda edição, com Tiago Baptista, de Leiria, é inaugurada esta sexta-feira em Hamburgo, na Alemanha.

Metanoia II, what remains?, patente na galeria Frappant de 14 a 23 de Fevereiro, inclui pintura, fotografia, instalação, vídeo, cinema e escultura, com nove autores (oito artistas e uma dupla) representados, entre eles, Tiago Baptista, natural de Leiria e antigo aluno da ESAD em Caldas da Rainha.

Adriana João, Bruno Silva, Di Lança Branco, Joana da Conceição, Mimi Hope & Ben Galyas, Pedro Moreira, Schmelzdahin e Sofie Amalie Andersen também participam na exposição colectiva.

A curadoria é de David Revés.

Febre Contínua em Caldas da Rainha

Entretanto, o trabalho de Tiago Baptista, que mantém um espaço semanal na página 2 do JORNAL DE LEIRIA, pode também ser visto na galeria do CCC, em Caldas da Rainha, onde até 30 de Março se encontra a exposição Febre Contínua, iniciativa que resulta de uma parceria com a Galeria Zé dos Bois, de Lisboa.

“Em Febre Contínua, Tiago Baptista evoca várias referências com potencial pictórico – desde elementos gráficos da banda desenhada e da ilustração assumidamente mais figurativos, e outros tendencialmente abstratos, à história da pintura ocidental, passando discretamente pela imagética ligada à navegação na internet e nas plataformas digitais. O artista convoca para estas pinturas, um conjunto de referências prosaicas, mas outras também assumidamente espirituais e reflexivas”, anuncia-se na sinopse. A exposição “é acompanhada de perto por Natxo Checa e ela é fruto de um diálogo permanente que o artista e o curador mantêm desde há vários anos”.