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Home Desporto

Torneio do Pedrógão faz 25 anos e a primeira vez foi “tudo à grande”

Redacção por Redacção
Julho 18, 2019
em Desporto
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Torneio do Pedrógão faz 25 anos e a primeira vez foi “tudo à grande”
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Foi Luís Pinto que trouxe a ideia de Teramo, a 170 quilómetros de Roma.O Académico de Leiria foi o primeiro clube português presente naquele que ainda hoje é considerado o maior torneio de andebol do mundo, com dezenas de milhares de participantes.

Lá, “tudo servia” como campo de jogo, fosse o alcatrão das estradas, os relvados e a então improvável areia.

“Achei muito giro”, recorda o então – como hoje – presidente do clube. “Precisávamos de uma coisa daquelas em Portugal e nós – como sempre – quisemos ser vanguardistas. E fomos! As modalidades de praia são muito apetecíveis para os patrocinadores e queríamos encontrar uma forma de financiar as nossas actividades.”

Conseguiram que os nomes mais importantes da modalidade não resistissem aos encantos que, então, faziam da única estância balnear do concelho de Leiria um lugar atractivo para os jovens de todo o País.

“Foi mesmo à grande”, de tal forma que o troféu do primeiro classificado, de porcelana, vindo expressamente de Itália “propositadamente para ser completamente diferente”, custou mais de 1.700 euros.

Apesar de várias entidades não terem acreditado na ideia, a verdade é que o projecto avançou. “Vamos fazer um torneio no Pedrógão e será internacional”, disse logo o dirigente aos responsáveis federativos. “Dois jornais de referência” – A Bola e Jornal de Leiria – acharam a ideia inovadora e ”desde logo apoiaram”, o que ajudou na divulgação da primeira edição do torneio.

Entre os atletas que aderiram estavam os principais craques do ABC de Braga – que na altura dominava o campeonato português – com Carlos Resende à cabeça, mas também Rui Almeida, Paulo Morgado ou Eduardo Filipe marcaram presença.

“Teve um grande impacto”, recorda Luís Pinto. “À boleia da presença de Carlos Resende, as televisões foram fazer reportagens e as pessoas ligadas à modalidade vieram literalmente de todo o País para conhecer o que raio era aquilo do andebol de praia. Surpreendeu tudo e todos. Foram pequeninas sortes que, todas juntas, fizeram daquele um grande evento.”

Os melhores jogadores nacionais também adoravam o ambiente do Pedrógão e as condições de excepção que lhes eram oferecidas. “A discoteca Locopinha fazia grandes festas e os mais conhecidos tinham tudo à borla. Também lhes pagávamos as dormidas, a comida e as deslocações. Eles adoravam o torneio”, recorda o dirigente associativo.

“O Chico da Locopinha foi o único empresário do Pedrógão que investiu no torneio e no final da primeira noite já tinha recuperado tudo.” Eram mil praticantes que enchiam as areias, as esplanadas, as discotecas e as casa da praia, um feito “sem paralelo”. “Nunca vendemos uma imperial”, sublinha Luís Pinto. O negócio era todo para os locais.

 [LER_MAIS] No entanto, o torneio “chegou a estar em risco”. “A Polícia Marítima foi chamada na véspera, mas quando perceberam o dinheiro que ganharam, os comerciantes queriam era que houvesse andebol de praia todos os fins-de-semana, Obviamente, não era possível.”

No final, um grande sucesso e o vencedor da primeira edição foi o FCDEF-UP, equipa que, como o nome indica, era composta por alunos da então Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto – hoje Faculdade de Desporto – que eram, em simultâneo, destacados praticantes de andebol.

Entre este ilustre lote de atletas estava Paulo Aguiar, um leiriense que se tinha deslocado para Norte a fim de estudar e continuar a praticar a modalidade que tinha aprendido no AC Sismaria. “Ganhámos os jogos todos. Foi limpinho”, recorda o então jogador do Maia, ele que sempre foi um dos mais entusiastas com a ideia de Luís Pinto e mais arregimentou andebolistas para o evento.

Também Paulo Félix participou na primeira edição da competição. “O Pedrógão era bem diferente de hoje. Pelo menos nos dias de andebol de praia estava completamente à pinha e as discotecas enchiam. Era um evento social”, recorda o actual seleccionador nacional desta variante.

“Os aéreos e a descoberta da modalidade e das suas estratégias” foi “o mais cativante” desta experiência que foi repetindo ao longo dos anos. “Também havia a questão dos desempates. Um jogador de andebol indoor não estava habituado e era uma adrenalina enorme.”

No meio de tudo isto faltavam árbitros, que tiveram de ser formados à pressa. “Mas como eram poucos, faziam verdadeiras maratonas de arbitragem, de manhã cedo à meia-noite, e chegavam a ficar com foles nos pés de tantos jogos que arbitravam.”

Hoje, as coisas estão bem diferentes. Antes não havia piruetas, hoje há. Antes havia contacto propositado, hoje não é permitido. “Esta alteração de regras visa promover as ações técnicas espetaculares durante o jogo e, ao mesmo tempo, proteger os atletas no aspecto físico. Desde cambalhotas, rodas, aéreos do especialista valerem três pontos, muito já se testou para chegar a um produto final”, explica Paulo Félix.

“Devido à forte possibilidade de ser um desporto olímpico – já o é nos Jogos Olímpicos da Juventude – as regras estão para ficar”, mais quaisquer que sejam os contornos, o andebol de praia continua a levar imensas pessoas ao Pedrógão e a alegrar os comerciantes locais.

E porque há coisas que não mudam, a partir desta sexta-feira, no mesmo local de sempre, serão três dias dedicados ao andebol de praia. A 25.ª edição da prova, actualmente organizada pelo Atlético Clube da Sismaria, será a quarta etapa do Circuito Regional de Leiria.

 

Etiquetas: 25anosacademicodeleiriaandeboldepraiaPedrógão
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