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Tortura, comédia e “Barroco digital” na vida de O Judeu contada pelo Leirena

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Setembro 22, 2022
em Viver
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Tortura, comédia e “Barroco digital” na vida de O Judeu contada pelo Leirena
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O desafio de apresentar num espectáculo de teatro não realista a vida e obra de António José da Silva torna-se ainda maior com a ambição de resgatar para o século XXI o ambiente da Inquisição e do Teatro do Bairro Alto na Lisboa oitocentista.

A nova produção do Leirena, O Judeu, mostra a companhia de Leiria a navegar em mar potencialmente agitado – pela primeira vez, um texto biográfico, pela primeira vez, o apoio de uma orquestra com a dimensão da Filarmonia das Beiras – e a jogar com o público através de uma combinação inédita de recursos, que o director artístico, Frédéric da Cruz Pires, baptiza com duas palavras: “Barroco digital”.

Fruto de seis semanas em residência, “uma loucura”, admite Frédérica da Cruz Pires, O Judeu é uma co-produção do Leirena com a Filarmonia das Beiras, o Teatro Aveirense (onde decorreu a estreia, já este mês) e o Teatro José Lúcio da Silva (que recebe o espectáculo no próximo sábado, 24 de Setembro, pelas 21:30 horas, com a participação de 25 músicos e cantores líricos dirigidos pelo maestro António Vassalo Lourenço).

Num enredo povoado pelos ideais do Barroco, em que desenho e música dialogam com a trama e o jogo físico das personagens, conta-se a história do cristão novo António José da Silva, considerado o fundador da ópera nacional e o maior dramaturgo português no período entre Gil Vicente e Almeida Garrett, morto na fogueira aos 34 anos de idade, decorria o ano de 1739.

Frédéric da Cruz Pires quis “todo o artifício do Barroco”, porque “o Barroco não é mais do que ilusão, fantasia, exagero”, portanto, “tem de estar lá”.

Através do desenho digital em tempo real projectado no cenário e no corpo dos actores pelo artista plástico Nuno Viegas, colaborador habitual do Leirena, materializa-se, então, o “Barroco digital” que ajuda a situar o público nos dias de imaginação e fruição dos sentidos habitados por António José da Silva, autor de óperas cómicas (e sérias) como A Vida do Grande Dom Quixote de La Mancha e do Gordo Sancho Pança ou Guerras do Alecrim e Manjerona.

Foto de Carlos Gomes / Leirena

Oriundo de uma família que várias vezes se viu obrigada a fugir da Inquisição, de Portugal para o Brasil e do Brasil para Portugal, também António José da Silva, que nasceu no Rio de Janeiro e veio para Lisboa ainda criança, foi perseguido, preso, torturado e, por fim, queimado até ao derradeiro sopro de vida num auto de fé. Era alguém “capaz de seguir ideais” e de manter a “forma de agir e de pensar”, destaca Frédéric da Cruz Pires, que elogia “a coragem” de O Judeu, como ficou conhecido, epíteto que é também título de obras de Camilo Castelo Branco e Bernardo Santareno.

O director artístico do Leirena destaca “a universalidade” das criações de António José da Silva, obras que são “uma metáfora maravilhosa do tempo que viveu”, mas, também, uma inspiração para o tempo que vivemos, como, por exemplo, no caso de O Labirinto de Creta. “Hoje, o que é o nosso Minotauro?”

“Não teve medo de enfrentar o touro pelos cornos”, prossegue Frédéric da Cruz Pires, lembrando uma frase de António José da Silva que o Leirena pretender realçar: “Zombando se dizem as verdades”.

No espectáculo, o Leirena explora “outros processos de trabalho, outros processos criativos, outras receitas”, por comparação com o repertório anterior da companhia.

Seis actores levam a palco personagens que incluem os irmãos e os pais de António José da Silva, um colega de Coimbra, os inquisidores e censores ou o padre António Teixeira. O protagonista surge apenas no final.

Com a colaboração da investigadora Kênia Pereira, da Universidade Federal da Uberlândia, a produção do Leirena bebe na biografia Vínculos do Fogo, de Alberto Dines, e suporta-se no texto criado especificamente para este espectáculo por Luís Mourão.

Já a Filarmonia das Beiras, interpreta excertos de Luigi Boccherini, Pergolesi, Carlos Seixas e do padre António Teixeira, o compositor de algumas das óperas de António José da Silva.

Foto de Carlos Gomes / Leirena

A cenografia, onde a cera é um elemento dominante, tal como nos figurinos, expande-se numa área com três metros de altura, mas, a dado momento do espectáculo, o enquadramento cresce até aos 10 metros de altura e Nuno Viegas projecta numa tela enquanto os actores dão voz à animação, como marionetas.

A produção envolve 35 profissionais e deverá ser a primeira de várias produções de teatro biográfico pelo Leirena.

Entretanto, no próximo dia 11 de Outubro, o Leirena leva ao Coliseu do Porto o espectáculo A Última Batalha, estreado em Porto de Mós no ano passado.

Etiquetas: Filarmonia das BeirasLeirenaO Judeu
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