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O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos convocou uma greve para o mês de Março, na qual os funcionários das Finanças estarão paralisados durante as três primeiras e três últimas horas do dia. Ou seja, entre as 9 e as 12 horas e as 14 e as 17 horas.
Esta manhã, um grupo de funcionários de todo o distrito de Leiria concentrou-se numa acção de protesto em frente ao Serviço de Finanças de Alcobaça.
Os trabalhadores dos impostos reclamam a falta de valorização dos funcionários da Autoridade Tributária, a perda de poder de compra, já que os trabalhadores tiveram aumentos muito inferiores à inflação e a falta de funcionários nos serviços locais, distritais e alfândegas e de condições de trabalho, nomeadamente instalações, meios informáticos, entre outros, refere a direcção distrital do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos.
De acordo com as reivindicações apresentadas pelo sindicato, os trabalhadores exigem a actualização das ajudas de custo e dos quilómetros, resposta para a falta de meios humanos e materiais para o combate à fraude e evasão fiscal, uma carreira autónoma para o centro de atendimento (CAT) e e-balcão, “funções que consomem muito do tempo dos técnicos e dos inspetores”.
Além disso, os trabalhadores consideram que “falta de uma Direcção-Geral que defenda os seus funcionários nos acessos ao sistema (ministro das Infraestruturas ameaça fazer queixa da AT)”, são necessários subsídios de risco, exclusividade, inspecção, coordenação, CAT e e-balcão, assim como contrapartidas para o teletrabalho.
“Há falta de reconhecimento do ‘desgaste rápido’ e de segurança e saúde no trabalho”, alerta ainda o sindicato.
