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Home Opinião

Transporte ativo: uma necessidade urgente

Nuno Amaro, Professor do Instituto Politécnico de Leiria e investigador do Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano por Nuno Amaro, Professor do Instituto Politécnico de Leiria e investigador do Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano
Agosto 11, 2024
em Opinião
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Os portugueses são, globalmente, inativos e ainda apresentam bastantes comportamentos sedentários ao longo do dia. Um dos comportamentos sedentários mais frequentes está relacionado com o transporte passivo (e.g. carro). Temos, diariamente, de nos deslocar para trabalhar, para fazer compras, para momentos de lazer e por outros motivos.

Integrar atividade física no transporte que fazemos durante o dia-a-dia (transporte ativo) é uma excelente maneira de aumentar a atividade física diária, de uma forma sustentável. Seja de bicicleta, a caminhar ou de transporte público, o aumento do transporte ativo traz benefícios individuais (e.g. saúde e bem-estar), como também a nível coletivo (e.g. menos tráfego e maior segurança rodoviária; melhor qualidade do ar e menos emissões de dióxido de carbono). 

Várias investigações científicas nesta área concluíram que existem medidas que, quando (bem) combinadas entre si, fomentam o incremento do transporte ativo e diminuem o uso de veículo motorizado privado: redução da oferta e aumento do custo do estacionamento dentro das cidades; criação de redes de circulação prioritárias e atrativas para peões e ciclistas; melhoria da acessibilidade dos destinos; melhoria da densidade residencial nas cidades, através da aplicação de limites sustentáveis; distribuição mais equilibrada dos empregos (e serviços) ao longo das cidades; redução das distâncias aos transportes públicos e fortalecimento da sua oferta (e articulação entre as diferentes ofertas); aumento da atratividade e facilidade do uso de meios de transporte ativos (e.g. bicicleta e caminhar).

Por todo o mundo há vários modelos com resultados positivos neste domínio. Em Melbourne (Austrália), a vida na cidade é orientada por uma política de “bairro de 20 minutos”. O objetivo é dar às pessoas a possibilidade de satisfazerem a maior parte das suas necessidades diárias a uma distância de 20 minutos a pé de suas casas. Em Paris (França), a opção passou por uma “cidade de 15 minutos”.

Este estímulo levou a que, entre 2018 e 2019, se tivesse verificado um aumento de 54% dos utilizadores de bicicletas na cidade. Em Ghent (Bélgica), verificou-se uma redução de 12% na redução do tráfego em hora de ponta e um incremento de ciclistas em 25%, no primeiro ano de implementação do novo plano de gestão de tráfego. 

Em Portugal, de acordo com informação do Instituto da Mobilidade e dos Transportes – IMT, todos os municípios são obrigados a elaborar um Pano de Mobilidade Urbana Sustentável – PMUS, para satisfazer as necessidades de mobilidade de pessoas e empresas, nas cidades e arredores.

As cidades foram, ao longo dos tempos, desenhadas para os carros e não para as pessoas. É fundamental uma mudança profunda na maneira de pensar, gerir e desenhar as cidades.

Etiquetas: actividade físicacarrocidadedesportoestudosexercícioinvestigaçãoLeiriamobilidadeNuno Amaroopiniãoregião de Leiria
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