PUBLICIDADE
A completar 30 anos de actividade, o Centro de Bem-Estar Social de Coz ultrapassou amplamente o seu propósito social. Hoje, através do Coz’ART, um dos projectos mais emblemáticos desta instituição de Alcobaça, o Centro cumpre ainda um leque de outras funções, que passam pela promoção do artesanato, da ruralidade e do turismo.
O Centro presta hoje serviço de apoio domiciliário (a 28 utentes), tem centro de dia (com 22 utentes) e conta ainda com um centro de convívio. Entre apoio técnico, ajudantes de acção directa e cozinha, o Centro emprega hoje 16 pessoas.
À parte desta equipa, existe ainda um grupo de trabalho responsável pela dinamização do Coz’ART. De acordo com Alda Gomes e Ana Paula Domingues, que integram a equipa técnica do Centro, o Coz'ART é um projecto que contempla três vertentes: artesanato, ruralidade e turismo. Em 2016 arranca na forma de uma oficina artesanal para a criação e produção de artigos em junco.
É “um projecto de empreendedorismo social, com vista à inclusão social , que visa a revitalização de uma arte centenária da freguesia e a formação de novos artesãos, na área dacestaria e mais concretamente das peças em junco”, explicam as técnicas.
Em 2017, “inicia-se a segunda fase, através da apresentação de uma candidatura ao programa Capacitação, do Portugal Inovação Social, com o objectivo de desenvolver competências ao nível do design de produto e de gestão do negócio social”.
Em 2018, “deu-se início ao processo de co-criação de novos modelos, de conteúdos formativos e de técnicas de gestão”, prosseguem as técnicas. “No eixo do turismo, foi aceite o desafio de abrir o Mosteiro de Santa Maria de Coz , que até há pouco estava fechado ao público, revitalizando as visitas-guiadas ao monumento e à área envolvente.
[LER_MAIS] O Centro pôde, com o apoio da autarquia, adquirir a antiga Adega das Monjas, espaço fronteiro ao mosteiro, que serve de sede da Coz’ART, de recepção aos turistas e onde é desenvolvida toda a actividade de cestaria”, explicam .
Já no âmbito do eixo de ruralidade, “adoptamos o modelo agrícola de diversificação de culturas com base na promoção de uma agricultura biológica”, notam as técnicas, frisando também que “após um ano, a horta fornece cerca de 20% dos legumes consumidos na instituição”.
