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Home Opinião

Três discos nocturnos

Carlos Matos, presidente da Fade in por Carlos Matos, presidente da Fade in
Janeiro 14, 2021
em Opinião
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Alguns de vós já devem ter reparado que deixei, deliberadamente, de usar este espaço para escrever sobre assuntos que não tenham a ver com música. Foi uma opção pessoal, pensada e reflectida, e só não cumprirei esta auto-directiva quando achar que a minha opinião sobre determinado assunto pode ser mesmo pertinente.

Por agora limito a minha prosa à música, arte sobre a qual comecei a escrever no JORNAL DE LEIRIA em 1994, já lá vão 27 anos.

Desta vez trago-vos três discos cuja audição recomendo que façam à noite.

1 — “Moscels”, do iraniano SOTE (alter-ego do compositor sedeado em Teerão, Ata Ebtekar), é uma espantosa obra de manipulação electrónica de sons captados acusticamente e processados através de osciladores e sintetizadores.

O sexto álbum deste mago persa acaba por ser uma estimulante viagem aos nossos sentidos e uma obra de engenharia sonora visionária que impressiona pelo seu arrojo e produção.

2 — “Momentary Glow”, de FARWARMTH (projecto do português Afonso Arrepia Ferreira, que viu este disco editado pela britânica Planet Mu, selo onde figuram, por exemplo, Venetian Snares, Luke Vibert ou Jlin), é uma obra de música ambiental com texturas densas, sujas, e linhas melódicas desconstruídas, às vezes áridas, outras fustigadas por aparentes ritmos, num resultado intenso que nos remete, aqui e ali, para o universo desbravado pelo austríaco Christian Fennesz ou pelo também português Vitor Joaquim.

3 — “A Mythology Of Circles” é o quarto álbum de FATEN KANAAN, uma compositora de origem síria, palestiniana, jordana e libanesa, nascida na Alemanha e radicada em Brooklyn, Nova Iorque.

Esta obra é uma viagem em círculos, um contínuo vai e vem que pode muito bem ser uma alegoria às migrações, à busca de pouso, de um porto seguro, de um lar…

É um disco feito a partir de um piano onde se acrescentam camadas de sintetizadores analógicos que criam ambientes nostálgicos, mas extraordinariamente belos.

Às vezes lembra algumas das peças neoclássicas dos Controlled Bleeding mas sem o lado lúgubre que as caracterizavam.

Se tivesse sido composta nos anos 80 esta obra teria, certamente, selo da 4AD.

Etiquetas: Carlos Matosopinião
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