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Home Viver

Trocar a toalha pela máquina fotográfica e fazer um álbum à beira-mar (com galeria)

Rita Carlos por Rita Carlos
Agosto 17, 2018
em Viver
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No mês de Agosto, muitos são os que rumam à costa de chinelos nos pés, toalha às costas, protector solar, lancheira térmica debaixo do braço e com tudo aquilo que um dia de praia exige. Mas há também quem prefira levar apenas a máquina fotográfica e ir conhecer o melhor da cultura das nossas praias.

Desde o Auditório António Campos, na Praia da Vieira, à Fortaleza de Peniche, o património edificado nas praias do distrito de Leiria merece uma visita. Começamos a Norte, na Praia da Vieira, concelho da Marinha Grande.

O Auditório António Campos foi já palco para diversas encenações mas segundo a autarquia, actualmente, não está aberto ao público.

O espaço, de grande riqueza arquitectónica e que ostenta o nome de um dos maiores documentaristas portugueses, está de portas fechadas há vários anos e alguns dos espectáculos do Festiv'Álvaro – Festival de Teatro, festival de teatro que liga a vila da Vieira de Leiria à estância balnear, têm sido realizado no recinto exterior do equipamento cultural.

Seguindo para Sul, em São Pedro de Moel, no mesmo concelho, existe a “casa-nau” que o poeta Afonso Lopes Vieira elegeu como “local de criação”, nos idos de 20, 30 e 40 do século XX. Foram várias as personalidades do mundo artístico e da cultura que escolheram a agora conhecida Casa-Museu Afonso Lopes Vieira como refúgio para as suas criações.

Segundo informação da Câmara da Marinha Grande, “Afonso Lopes Vieira chegou mesmo a comparar a serenidade própria do lugar a um sanatório de almas, através de uma cura de ‘contemploterapia’”.

Localizada junto ao mar, a casa cntém uma capela com “características muito próprias”, destacando-se a “arquitectura e decoração simples, com conchas, búzios e outros motivos marítimos”.

A casa-nau foi doada pelo poeta e pela sua esposa para instalação de uma colónia balnear infantil para os filhos dos operários vidreiros e trabalhadores das Matas Nacionais. Colocou, no entanto, a condição de que a varanda e a sala do primeiro andar, em frente ao mar, não sofressem alterações no que dizia respeito a adorno e recheio.

Desde 1949 que o espaço funciona como colónia balnear e casa-museu, preservando a colecção de bens pessoais do poeta. Integra um circuito museológico de interpretação e bens culturais aplicados pelo poeta nos vários edifícios – azulejaria e cantaria – relacionando-os com a sua vida e obra.

O espaço está aberto ao público durante a época balnear e pode ser visitado o resto do ano através de marcação prévia. Continuando para Sul, a próxima paragem é na vila da Nazaré. E aqui há muito para visitar: o Forte de São Miguel Arcanjo, o Museu (vivo) do Peixe Seco, o Centro Cultural, o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e o Teatro Chaby Pinheiro.

A começar pelo Sítio da Nazaré e o Forte de São Miguel Arcanjo, estes são locais já bastante conhecidos de quem para ali se desloca para ver big wave riders, como Garrett McNamara a surfar as maiores ondas do Mundo.

De estilo maneirista, a fortaleza é visitável, contando com uma exposições permanente de fotografia sobre as ondas da Nazaré, da autoria de Vítor Estrelinha, um museu dedicado aos desportos do mar, uma exposição documental, esculturas de Thierry Ferreira e Mário Reis e ainda a exibição da maquete documental sobre o Canhão da Nazaré.

O Município da Nazaré indica que as visitas ao Forte têm vindo a aumentar. No ano passado, 174 mil pessoas visitaram o espaço, o que representou um aumento face ao ano anterior, 2016, quando se registaram cerca de 121 mil visitas.

“A requalificação dos espaços públicos assume particular relevância na alavancagem da economia local, e aumento das condições de bem-estar dos locais, visitantes e turistas”, realça Walter Chicharro, presidente da Câmara da Nazaré.

Aproveitando a passagem pelo Sítio, há ainda dois espaços que vale a pena visitar: o Teatro Chaby Pinheiro e o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré. No primeiro, de estilo romântico, o arquitecto Ernesto Korrodi adoptou o sistema de palco e plateia semelhante ao do La Scala, de Milão, quando o desenhou em 1908.

A actual configuração foi concluída em 1926. O nome Chaby Pinheiro deve-se ao facto de a sala de espectáculos ter sido estreada pelo então muito conhecido actor Chaby Pinheiro e a sua Companhia, que, em 1926, representaram lá duas peças.

Já o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré data do século XIV, aquando da vinda de El-Rei Dom Fernando em peregrinação à Senhora da Nazaré. A Igreja, bem como os azulejos que a revestem, estão classificados como de Interesse Público desde 1978.

O Santuário do Sítio tem-se vindo a afirmar como “um dos mais importantes no contexto nacional durante a época moderna”, devido à protecção régia, à propagação da lenda e do culto à Senhora da Nazaré e ao fluxo constante de peregrinos.

Terminada a visita aos monumentos do Sítio da Nazaré, sugerimos uma viagem de ascensor até à praia para visitar o Museu (vivo) do Peixe Seco e o Centro Cultural da Nazaré, ambos situados na avenida marginal.

O museu, localizado no areal, é constituído por três núcleos: a secagem do peixe, o Centro Interpretativo (Centro Cultural da Nazaré) e o tratamento do peixe. Um dos objectivos deste espaço é o de preservar tradições, como a secagem do peixe que começou por ser usada como método de sustento para os meses quando não se poderia ir ao mar e hoje é uma oferta da gastronomia local, sendo uma arte quase exclusiva da Nazaré.

Além de ser um “elemento diferenciador da cultura nazarena como atracção turística”, oferece melhores condições de trabalho a quem se ocupa desta actividade, tendo em vista a captação de novos postos de trabalho “para que a tradição se perpetue no tempo”.

O Centro Cultural da Nazaré funcionou como lota, local de venda e revenda de peixe, até 1983, quando foi substituída pelo Porto de Abrigo. Em 1995, passou a ser um espaço para exposições temporárias e outras actividades culturais.

Este espaço está há quatro anos sob a coordenação do Gabinete de Gestão do Património e Cultura da Câmara, que tem desenvolvido actividades dirigidas ao património material e  [LER_MAIS] imaterial local. No ano passado mais de 41 mil pessoas entraram no Centro Cultural da Nazaré, para visitar as exposições temáticas e conhecer um pouco mais sobre a história e a relação com a comunidade piscatória.

Terminamos este roteiro cultural a Sul, na Fortaleza de Peniche. Desde Novembro de 2017 que está encerrada ao público para a realização de obras de beneficiação, com vista à instalação do futuro Museu Nacional da Resistência e Liberdade.

A Fortaleza de Peniche foi mandada edificar por D. João III, em 1557, e concluída por D. João IV, em 1645, que a considerou a “principal chave do Reino pela parte do mar”. Segundo informação do município, o espaço foi utilizado de diversas formas, de acordo com as “necessidades e vicissitudes histórias de cada época”.

Desde 1938, que a Fortaleza de Peniche é Monumento Nacional. Foi abrigo de refugiados da Guerra dos Boéres da África do Sul, residência de prisioneiros alemães e austríacos durante a Primeira Guerra Mundial, prisão política do Estado Novo, alojamento provisório de famílias portuguesas chegadas das antigas colónias ultramarinas, durante a descolonização em 1975 e, a partir de 1984, foi albergue do Museu Municipal.

 

Reserva da Biosfera
Berlengas, casa de monges e refúgio de piratas

O Arquipélago das Berlengas, situado a cerca de 7 milhas do Porto de Peniche, é constituído por três ilhas: Berlenga Grande, Estelas e Farilhões- Forcadas. Para visitar a Berlenga Grande, a maior e única habitável, é preciso seguir de barco desde Peniche.

A viagem dura cerca de 30 minutos e é importante que saiba que esta é turbulenta e apenas indicada para quem tem estômago forte. Mas mesmo quem não tem, não deve perder a oportunidade de, pelo menos uma vez na vida, ir conhecer este local com fauna e flora únicos.

A Berlenga Grande foi, em tempos, retiro dos monges que lá construíram o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga que, mais tarde, acabaram por abandonar o local devido à escassez de comida, aos saques dos corsários e aos ataques violentos dos piratas que navegavam pelo Atlântico.

No contexto da Guerra da Restauração, sob o Governo de D. João IV (1640-1656), o Conselho de Guerra determinou a demolição das ruínas do mosteiro abandonado e a utilização das pedras na construção de uma fortificação para a defesa daquele ponto estratégico.

Em 1655, ainda em construção, o Forte de São João Baptista das Berlengas resistiu ao seu primeiro assalto, bombardeada por três embarcações de bandeira turca. Hoje, o forte conta com um restaurante e com alojamento para turistas.

Etiquetas: berlengasculturadistrito LeiriaNazarépatrimónioPenichepraiasroteiroSão Pedro de MoelViver
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