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Trocar as férias na praia pela ajuda aos outros? Sim, e os ganhos são “enormes”

Cristiana Alves por Cristiana Alves
Julho 13, 2023
em Abertura
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Trocar as férias na praia pela ajuda aos outros? Sim, e os ganhos são “enormes”
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Um mês. É o tempo que separa João Maia da sua primeira acção de voluntariado além-fronteiras. Em meados de Agosto, o leiriense, de 25 anos, vai embarcar rumo a São Tomé e Príncipe, onde ficará até Novembro, para dar continuidade a um projecto de fabricação de briquetes de aquecimento a partir de serradura, com o objectivo de substituir o carvão vegetal.

“Já há bastante tempo que tinha esta ideia. Sempre me inspiraram as pessoas que se dedicam aos outros em realidades completamente desconfortáveis. Fazer voluntariado num país que não é o nosso, com pessoas e culturas que não conhecemos, é o ambiente perfeito tanto para nos pôr à prova como, ao mesmo tempo, para alimentar o entusiasmo de darmos de nós aos outros”, afirma João Maia.

‘Bô Energia: Uma solução energética para São Tomé e Príncipe’ é o nome do projecto a que estará dedicado durante três meses, e que visa capacitar as comunidades para o aproveitamento energético, económico e ecológico dos resíduos de madeira, para mitigar os problemas associados ao uso excessivo de carvão e lenha.

[LER_MAIS]

“Tive conhecimento do projecto através de uma amiga que trabalha numa ONG [organização não governamental] parceira do ‘Bô Energia’. O meu envolvimento surgiu após mandar uma candidatura espontânea e de considerarem que o meu perfil encaixava”, explica o jovem da Loureira, que concluiu agora o curso de Engenharia Mecânica com especialização em Produção.

“Decidi não me lançar já ao mercado de trabalho para ter toda a disponibilidade para me dedicar a este projecto e a viagens que, uma vez empregado, seriam difíceis de realizar”, esclarece João Maia, acrescentando que a sua formação “acaba por ser benéfica nesta fase do projecto, em que se pretende montar a fábrica para a produção de briquetes a nível industrial”.

Em território nacional, soma já algumas experiências no mundo do voluntariado, como a colaboração na reabilitação de uma habitação em Lisboa, a distribuição de refeições a sem-abrigo, a angariação de fundos para a igreja e infra-estruturas da Loureira, e a recolha de assinaturas pelos direitos humanos.

A viagem a São Tomé e Príncipe será a primeira aventura além-fronteiras e João espera “conseguir implementar com sucesso o processo produtivo dos briquetes a nível industrial e deixar os são-tomenses habilitados a dar continuidade à produção”.

O jovem reconhece ainda que poderá regressar com uma visão diferente da vida. “Seria um pouco hipócrita não reconhecer o egoísmo ‘bom’ que existe quando participamos numa acção de voluntariado. Acredito que, de alguma forma, este projecto e o facto de viver três meses numa comunidade com uma cultura completamente diferente da nossa, possa mudar a minha forma de pensar e de viver”.

Alexandra trocou duas semanas de férias pelo voluntariado

No ano passado, Alexandra Ruivo não hesitou em trocar duas semanas de férias em Agosto pela experiência de fazer voluntariado em Cabo Verde.

Natural da Batalha, revela ter tido “sempre vontade de ajudar os outros”. Após realizar algumas acções na Batalha e em Lisboa, onde reside actualmente, não só em bibliotecas e hospitais, como em recolha de bens alimentares e no apoio a pessoas com deficiência, decidiu que “estava na altura de fazer voluntariado fora de Portugal”.

“Sempre tive essa curiosidade, e após fazer uma pesquisa, encontrei a VidaEdu, onde tinha várias opções de destinos e causas para apoiar”, explica a jovem de 27 anos, que trabalha num gabinete de apoio social.

A escolha recaiu em Cabo Verde, onde participou na reabilitação de uma escola, em acções de apoio ao estudo e actividades escolares com crianças cabo-verdianas.

Assegura ter sido “muito positivo e marcante” conhecer uma comunidade que “vive noutra realidade”. “Vem-se sempre uma pessoa diferente. Ajuda-nos a relativizar alguns dos nossos problemas que, comparados com os destas comunidades, acabam por ser insignificantes.”

Apesar de, este ano, não estar nos planos realizar uma acção de voluntariado internacional, Alexandra pretende repetir a experiência. “Gostava de o voltar a fazer, mas desta vez num outro contexto. Numa próxima quero ir e deixar ferramentas na comunidade para poderem continuar a desenvolver”, refere a assistente social, sublinhando que “não há nada mais gratificante do que sabermos que podemos melhorar a vida de alguém”.

Na família Jesus, ajudar os outros está nos genes

Passaram já 10 anos desde a sua primeira experiência de voluntariado internacional, e ainda hoje se recorda bem do dia em que, com apenas 18 anos, chegou a casa com um pedido aos pais: participar num projecto de voluntariado, durante um mês e meio, na Guiné-Bissau.

“Na altura era catequista e o projecto surgiu nesse âmbito. Após uma apreensão inicial, que é normal, os meus pais apoiaram a ideia e embarquei na aventura. Fui inserida num grupo católico e as nossas acções passaram por dar conhecimento da fé católica e promover actividades com crianças em campos de Verão”, explica Beatriz Jesus, natural de Leiria e residente em Lisboa.

O projecto incluiu também visitas à comunidade de Bafatá, para identificar as suas principais necessidades. Após sinalizadas estas necessidades, surgiu a ideia de, no ano seguinte, envolver também os pais dos jovens no projecto.

Foi então que, no Verão de 2014, Cláudio Jesus, antigo administrador da Águas de Portugal Internacional (AdPI), foi desafiado pela filha Beatriz a usar duas semanas de férias para se juntar ao grupo, juntamente com mais quatro pais.

“Na altura já conhecia a realidade da Guiné-Bissau, em virtude da minha profissão, e pensei ‘porque não?’. Estive envolvido em algumas acções relacionadas com as áreas do saneamento e água, mas servimos também refeições no hospital e assegurámos outros apoios à população”, conta Cláudio Jesus.

Para o engenheiro do ambiente, natural de Leiria, a experiência foi “muito enriquecedora”. “Permitiu ter um contacto ainda maior com uma realidade distante, onde falta água, luz e bens de subsistência. São experiências que nos fazem relativizar os nossos problemas”.

Continuando ligado ao grupo Águas de Portugal como assessor da administração, Cláudio Jesus assume hoje, em regime de voluntariado, a presidência da TESE, uma Organização Não Governamental portuguesa que trabalha nas áreas da energia, água, gestão de resíduos, emprego e capacitação.

“Vivo em constante contacto com as realidades dos países africanos, mas até agora a experiência daquele Verão foi, sem dúvida, a mais marcante. Entrar na casa das pessoas, perceber tão de perto como é a vida destas comunidades. Foi muito gratificante, porque as pessoas receberam-nos de braços abertos”, realça o leiriense, de 55 anos.

Para Beatriz Jesus, as duas experiências de voluntariado internacional foram igualmente um “abre olhos”, permitindo “começar a dar mais valor ao que se tem”.

Hoje com 28 anos, e com duas filhas, de dois anos e de cinco meses, Beatriz conta que o voluntariado acabou por ficar um pouco em stand-by, apesar de continuar a participar pontualmente em acções na associação Ajuda de Mãe.

Ainda assim, sempre que tiver oportunidade, procurará deixar a sua marca no voluntariado. E não só. Incutir a vontade de ajudar os outros nas filhas é algo que pretende também fazer. Afinal, falamos de uma família onde o espírito de solidariedade está nos genes.

“A minha mãe é professora e a minha irmã sempre gostou muito de ajudar os outros. Aliás, ela é a que ainda tem este espírito do voluntariado mais vincado. Portanto, estou certa que é algo que continuará na família.”

Etiquetas: ajudaCabo VerdeGuiné-Bissausão tomé e príncipesolidariedadeverãovoluntariadovoluntariado internacional
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