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“É fora de série”, diz Adelino Mota sobre Remi Panossian, músico com encontro marcado com o público do Jazz Valado já este sábado, 25 de Maio. A avaliação do director artístico – durante uma conversa com o JORNAL DE LEIRIA em Abril, antes do arranque do festival – não poupa nos elogios: “França, se calhar, é o país da Europa com o nível mais alto de jazz. E este pianista é qualquer coisa de extraordinário”.
O trio de Remi Panossian, com Maxime Delporte no contrabaixo (e baixo eléctrico) e Frédéric Petitprez na bateria, tem a responsabilidade de encerrar a edição de 2024 do Festival de Jazz de Valado de Frades.
Amanhã, na sala da BIR, com início às 22 horas.
“Para desafiar as regras do género com travessuras, lirismo melódico e grooves cativantes, o trio assume o seu lado pop, leve mas sempre exigente. Melodias cheias de palavras sem nunca serem faladas, batidas complexas mas sempre fáceis de sentir, estes modernos jazzistas têm apenas um objectivo em mente: divertir-se usando a sua destreza e habilidade para servir a essência e a emoção da música”, pode ler-se na nota de divulgação.
Entretanto, esta sexta-feira, também na sala da Biblioteca de Instrução e Recreio de Valado de Frades, e à mesma hora, apresenta-se o colectivo Nazaré Capbreton Sextet 24, que resulta de uma residência artística com músicos portugueses (Daniel Vinagre, Rita Caravaca e Vítor Copa) e franceses (Joanna Esteves, Robin Jolivet e Alexis Cadeillan) que trabalharam temas originais em conjunto para levar a palco no formato sexteto, com reposição em Julho no festival de Capbreton, município geminado com a Nazaré.
Ao todo, e desde 1 de Maio, o 27.º Jazz Valado proporcionou dois concertos no Cineteatro da Nazaré, um concerto na Praça 25 de Abril em Valado, uma animação de rua na Marginal da Nazaré e dois concertos nos Centros Escolares da Nazaré e Valado, além dos quatro concertos na sala da BIR.
