PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Um filme

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Fevereiro 23, 2025
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O livro que Adélio Amaro escreveu e o Teatro José Lúcio da Silva acaba de editar, Teatro José Lúcio da Silva: Contributos para a sua História (1951-1967), é a vários títulos uma obra notável, um contributo de grande importância para a história contemporânea da Cidade de Leiria centrado na sua “vida cultural” mas muito para além do objecto de estudo propriamente dito, o Teatro oferecido à Cidade pelo industrial que lhe dá nome e o fez construir e pela família Marques da Cruz que lhe deu o chão onde se ergueu.

A história pormenorizada do atribulado processo da construção do Teatro é um trabalho gigantesco de pesquisa e análise que merece, por si só digamos assim, toda a nossa atenção. É uma história exemplar dos meandros dos pequenos e grandes poderes autárquicos em pleno Estado Novo, uma história de indignidades, trapalhices, aldrabices, mentiras, indiferenças múltiplas onde emerge uma pequena cidade, provinciana em todo o seu esplendor, reacionária, atrasada, antiquada, pobre e inculta onde sobreviviam a custo alguns Homens e Mulheres muito dignos desse nome.

Não era, claramente já não era, a tristíssima Leiria do retrato de Eça esboçado n’O Crime do Padre Amaro mas estava bem mais próxima dela do que distante da Cidade de hoje, e a distância é, nem é preciso dizer, incomensurável. As Cidades são corpos vivos que são sempre inteligentes quando se pensam e por isso evoluem e se transformam para melhor. Às vezes pensam-se é pouco.

A literatura sobre o passado recente de Leiria é pobre e assenta excessivamente em memórias individuais de factos e histórias. Nada nem ninguém lhes retira importância. Mas, este livro é outra coisa. Uma colecção enorme de documentos vão-se compondo de modo a podermos pintar, e naturalmente cada um de nós pintará o seu, um fresco vivo e transparente da Cidade nos anos 50 e 60 do século passado.

É um filme onde outros valorizarão o bom e bem viver num exercício natural de regresso ao que foram perdendo. Mesmo que os factos inexoravelmente iluminem. Leiam-no. 

Etiquetas: Filmehistóriajosé lúcioLeirialivrolouvarLuís Mourãoopiniãorecolharegião de Leiriateatro
Previous Post

Adiadas as requalificações do Osso da Baleia e da Heróis do Ultramar

Próxima publicação

Ourém cria nove percursos pedestres para “valorização turística e ambiental”

Próxima publicação
Ourém cria nove percursos pedestres  para “valorização turística e ambiental”

Ourém cria nove percursos pedestres para “valorização turística e ambiental”

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.