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Home Opinião

Um Pinhal de Leiria para o século XXI

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Fevereiro 27, 2022
em Opinião
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A área do Pinhal de Leiria é propícia ao crescimento de uma grande diversidade de plantas.

Na zona mais litoral, nos cordões dunares ao longo da praia fustigados pelo mar e por ventos carregados de sal, surgem o Feno-das-areias, a Perpétua, o Cardo, o Junípero, a Arméria-marítima, e muitas outras espécies adaptadas a estas condições extremas.

Para o interior destes cordões dunares começam a surgir plantas como o Samouco, a Aroeira, as Camarinhas, o Lentisco ou o Pinheiro-manso que nesta zona serpenteia junto ao solo para se proteger do vento.

Mais ainda para o interior, onde a influência marítima se ameniza e as areias têm mais fertilidade, já podem crescer o Carvalho, o Sobreiro, o Medronheiro, o Pinheiro-bravo, o Sanguinho-das-sebes, o Folhado ou Pinheiro-manso que aqui já se desenvolve em altura.

Nas zonas de vale, onde há acumulação de água, podem instalar-se o Freixo, o Salgueiro, o Loureiro, o Junco ou os Lírios.

A plantação do Pinhal de Leiria para a produção de madeira, que aqui tem excelente qualidade, levou à eliminação de toda a diversidade natural de plantas para que se cultivasse exclusivamente o Pinheiro-bravo.

O problema é que o Pinheiro-bravo é altamente inflamável e o seu cultivo numa mancha contínua e de grandes dimensões sempre provocou, e provocará, incêndios contínuos e de grandes dimensões.

E também há que ter em conta que outrora o Pinhal-de-Leiria tinha cerca de 200 pessoas que o limpavam e vigiavam mas quando ardeu em 2017 já praticamente não tinha manutenção.

Se queremos ter um Pinhal de Leiria para o século XXI teremos que tirar as devidas ilações do fatídico incêndio de 2017 e garantir que terá uma nova forma adaptada às condições actuais: a pouca manutenção e a necessidade de equilíbrio natural.

Um Pinhal de Leiria para o século XXI terá que ser muito diferente do antigo.

Os talhões do inflamável Pinheiro-bravo terão que ficar bem compartimentados por uma matriz constituída pela grande diversidade de árvores, arbustos e herbáceas que crescem naturalmente na área do Pinhal de Leiria e são pouco inflamáveis.

Esta matriz servirá para impedir a propagação dos incêndios, fixar as areias, controlar os ventos marítimos, assegurar a biodiversidade e criar uma paisagem característica desta orla atlântica naturalmente equilibrada e bela.

 

 

Etiquetas: João Marques da Cruzopinião
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