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Home Sociedade

Um som brutal que se quer robusto

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Novembro 9, 2018
em Sociedade
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Um som brutal que se quer robusto
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De uma completa balbúrdia e de uma nuvem compacta de poeira emerge Bruno Xavier Julião. O “Brutal” voltou às suas engenhocas e, desta vez, do seu laboratório, a oficina improvisada na garagem do prédio, as notícias são de baterias que o próprio constrói, à mão, a partir do zero.

Bem, a partir do zero talvez não. A partir de tábuas, de ferramentas que ele mesmo fabricou, e a partir de uma inabalável vontade de criar coisas únicas. Sempre foi assim. Quando o olhar se fixa num interesse qualquer, seja numa actividade ou num objecto, o Brutal não sossega enquanto não perceber como se faz aquilo.

E a ideia que depois lhe chega à mente é invariável: eu também consigo fazer. E não é só presunção. Foi um autodidacta na hora de aprender a tocar bateria, um autodidacta na hora de aprender a tocar guitarra. E tem sido pelas suas mãos que têm nascido inúmeros trabalhos de decoração e de renovação das áreas lá de casa.

Construiu o seu próprio estúdio, devidamente insonorizado, para poder tocar à vontade. Já construiu portas e até remodelou a lareira, relata Bruno.

A madeira sempre foi uma das matérias-primas que mais gosto lhe dá. O cheiro, a maneira como se comporta, sempre o atraíram. E, nos últimos tempos, o Brutal perdeu-se de amores pela arte de construir baterias.

Viu inúmeros vídeos “de pessoal” que no estrangeiro já faz coisas do género e não foi de modas. Como por cá não conhece ninguém que construa baterias de raiz, começou ele mesmo a inventar as suas ferramentas e a descobrir os segredos de dar forma às tábuas.

A sua primeira bateria, que está a 50% da conclusão, vai ser do Vasco. Porque é pequena e maneirinha, como o filho. E porque, apesar das imperfeições que possa ter a primeira obra, terá sempre o apanágio – e a magia – de uma primeira aventura.

Por isso, esta não será para outro que não seja o Vasquito. Mas, calma, que outros clientes podem ter a sorte de conseguir um instrumento de som único, feito pelas mãos de tão ilustre engenhocas da Marinha Grande. O Brutal já criou marca para as suas baterias – Brutt Custom Drums – e também já aceitou as primeiras encomendas.

O processo é longo. Bruno começa por comprar pranchas largas de madeira, de 27 milímetros de espessura, depois corta os segmentos, coloca-a esquadria, faz ângulos, cola as tábuas num tambor, aperta e deixa sob pressão, utilizando as ferramentas que ele mesmo vai construindo.

O resultado que procura é um som único, forte, robusto. Porque é também essa força que o caracteriza enquanto baterista. O Ricardo, que toca com ele na banda da Marinha Grande Monomonkey, costuma dizer que o Brutal é um “podão” na bateria, tal é a força que emprega nos gestos. Projectista de moldes de profissão, está habituado a conceber. Gosta de idealizar e de ver nascer as coisas.

Com as baterias não vai ser diferente. Assim haja paixão e o projecto terá continuidade. Se alguém quiser partilhar do seu interesse, tanto melhor.

Multifacetado
Homem de sete ofícios… ou mais

Bruno Xavier Julião, o “Brutal” para os amigos, é da Marinha Grande. Nasceu em 1982, estudou Projecto/Desenho de Moldes no Cenfim e é actualmente projectista numa empresa de moldes da região. Além dos afazeres profissionais, divide- -se em inúmeras outras actividades. Esteve por detrás do projecto SimpleBags, da plataforma criativa local Idioteca, além de se ter envolvido numa incrível pluralidade de bandas musicais: PunksterRules, Scream, Swell, Alice in wonderland, Cidalina agarra a vaca, Leash, Monomonkey , Sir B. Ba0buskas, 8Rockin Shoes, Us the Bear, Alumenage , 2&500, O ConSerto e Knowers of Nothing. Actualmente, continua a tocar nos Monomonkey, em Us the Bear, Alumenage e Knowers of Nothing, além de se dedicar à construção de baterias.

Etiquetas: bateriabrutalculturaMarinha Grande
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