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José Amado da Silva, professor universitário por José Amado da Silva, professor universitário
Maio 21, 2021
em Opinião
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Meu caro Zé,

Vou contar-te, sinteticamente, um episódio de uma série televisiva que se passa sempre num hospital de Nova Iorque. O diretor clínico é jovem, cheio de ideias e sempre pronto a inventar soluções.

Neste episódio surgem, na urgência, muitos doentes com o mesmo sinal de envenenamento. Tendo verificado que se conheciam todos e pertenciam ao mesmo bairro, identificou o produto para a Covid-19 que um “charlatão” (como o outro a “lixívia”) lhes tinha vendido.

Vai com o pessoal médico e as ambulâncias ao bairro para prevenir a situação e encontra uma “avozinha” que lhe disse que não tinha tomado porque o neto tinha visto na internet que aquele produto era perigoso.

O diretor decidiu logo que era preciso colocar a internet de borla naquele bairro e fez pressão sobre amigos e conseguiu-o.

Quando comunicou isso aos doentes interessados, estes riram-se muito e perguntaram para que é que servia a internet se eles não tinham computadores, tablets ou smartphones?

O nosso homem fez as suas diligências e conseguiu ofertas desse tipo de aparelhos. Um deles foi dado à “avozinha”, a quem ele foi visitar.

Encontrou-a muito satisfeita, pois já tinha pesquisado vários produtos interessantes. Quando viu o que era, o nosso homem ficou horrorizado, e disse que ela não podia acreditar e aceitar tudo o que via na internet.

A “avozinha”, clarividente, perguntou então porque é que ele tinha arranjado internet e computador, pois só atrapalhava: em vez de ser só um a enganar, eram muitos e, portanto, muito mais perigoso.

Mas o nosso diretor não desistiu. Conferenciou com os colegas e criou um canal específico e controlado pelo hospital, servindo, assim, os seus pacientes.

Dirás tu, e bem: “Olha para o que lhe deu!”

Deu-me porque me lembrei do modo como (não) foi “construído” o PRR (mais conhecido por “bazuca”) supostamente destinado à reconstrução da sociedade portuguesa, apanhada em crise sanitária, como todo o mundo, que veio pôr a nu as deficiências e os erros já existentes.

Como os “pacientes” não foram ouvidos para a construção, provavelmente vamos ter “instrumentos” que não servem ou, o que é bem mais provável, que não sejam consistentes uns com os outros!

E quanto à aplicação, é melhor nem falar, pois a preocupação que se vê é verificar se o “dinheiro” foi “bem gasto”. Só que este “bem” diz respeito à legalidade da sua utilização (e já não é mau) e não necessariamente à “cura do doente”, que não vai ter o tal canal.

Chama-se a isto “democracia participativa”. O “arremedo” foi uma chamada “consulta pública” vertiginosa, de que ninguém sabe os resultados, porque era só, não “para inglês ver”, mas para a “União Europeia ver” (o inglês já não está lá).

E, como se dizia nos jornais de atualidades” que se apresentavam nos cinemas: “Assim vai o Mundo!” (neste caso Portugal).

Até sempre,


Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

 

Etiquetas: José Amado da Silvaopinião
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