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Home Opinião

Uma Europa cúmplice e a coragem sul africana

João Carvalho Santos, professor e investigador por João Carvalho Santos, professor e investigador
Janeiro 27, 2024
em Opinião
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Foram necessários mais de 100 dias, 25.000 mortes e dezenas de milhares de feridos e desaparecidos para o Parlamento Europeu aprovar um pedido de cessar-fogo “permanente” na Faixa de Gaza. No entanto a direita europeia conseguiu impor uma condição – um cessar-fogo deve estar dependente da libertação de todos os reféns em Gaza e o fim do Hamas, considerado pela União Europeia uma organização terrorista.

Este pedido não é mais do que uma medida, com caráter simbólico uma vez que não tem força de lei. De realçar que mesmo com a condição da direita 131 eurodeputados votaram contra e 72 abstiveram-se. Não deixa de ser curioso que estes eurodeputados, hoje cúmplices do genocídio israelita, tenham perfeita consciência que quem criou o Hamas foi o próprio governo genocida de Israel.

Se dúvida houvesse, as palavras proferidas pelo alto-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, na passada sexta-feira, confirmam-no. De acordo com Josep Borrel: “Sim, o Hamas foi financiado pelo Governo de Israel para tentar debilitar a Autoridade Palestiniana”.

Ao criar o Hamas o governo genocida de Israel conseguiu a desculpa perfeita para rejeitar a solução dos dois Estados durante os últimos 30 anos. Solução essa que hoje é rejeitada sem qualquer pudor pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Muito antes da União Europeia solicitar o cessar-fogo já outros países, realmente livres, tinham manifestado repulsa pelo comportamento genocida de Israel. O melhor exemplo foi dado pela África do Sul que iniciou junto do Tribunal Internacional de Justiça (ICJ), em Haia, uma ação contra o Estado de Israel.

A fundamentação jurídica é considerada, pela grande maioria os juristas que se pronunciaram, inatacável e a sua intenção é puramente humanitária. Em nenhum ponto o processo movido pelos juristas sul africanos confunde o Estado genocida de Israel com o povo judeu e não esquece as vítimas israelitas do Hamas.

Lamentavelmente o Governo federal alemão tenciona intervir no processo em nome de Israel. Os crimes da Alemanha nazi sobre os judeus durante a 2ª grande guerra não podem justificar a defesa de um governo genocida e extremista como o Governo de Benjamin Netanyahu.

Subscrevo as palavras do Professor Viriato Soromenho Marques no Diário de Notícias: “O processo a decorrer no Tribunal Internacional de Justiça (ICJ), em Haia, contra o Estado de Israel, movido pela África do Sul, é um daqueles acontecimentos que nos devolve alguma esperança na Humanidade”.

Etiquetas: conflitodeputadoseconomiaeuaeuropeusgenocidaguerrahamasisraelJoão Carvalho SantosLeiriamédio orienteopiniãopalestinaregião de LeiriaUnião Europeia
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